. Com tristeza a direção do Sintufrj registra o falecimento da técnica-administrativa Leonice Bezerra Coelho, aos 68 anos, ocorrido no dia 8 de fevereiro. Na UFRJ desde 1976, segundo seus colegas de trabalho, ela era referência de profissionalismo no Laboratório 628, que pertence ao Departamento de Química Inorgânica do IQ, onde exercia a função de química.
Para que ninguém esqueça da importância de Leonice no Instituto de Química (IQ), principalmente da sua dedicação integral às pesquisas que desenvolvia, a equipe que a acompanhava propõe que o Laboratório 628 passe a se chamar Leonice Bezerra Coelho. Gratidão, companheira.
. Outra perda lamentável foi a do professor emérito Edwaldo Machado Cafezeiro, no dia 16 de fevereiro. Em 1986, ele assumiu o cago de diretor da Faculdade de Letras e se destacou pela forma gentil e acolhedora com a qual tratava a todos. Era um defensor da universidade pública, gratuita e de qualidade, e preocupava-se com as questões sociais.
Conforme listou a Reitoria, Cafezeiro “estimulou a inclusão de grupos afro-brasileiros na Faculdade de Letras e acolheu na unidade um dos nomes de referência sobre o estudo da cultura africana no país, o professor Joel Rufino dos Santos. O diretor teatral e apresentador de televisão brasileiro Aderbal Freire Filho, perseguido nos anos difíceis da ditadura, também foi outro nome que ganhou abrigo na UFRJ graças a Cafezeiro”.
Além de professor de Língua Portuguesa, ele tinha pós-doutorado em Teatro Medieval Português pela Universidade de Lisboa, tendo lecionado História do Teatro no Conservatório Nacional de Teatro (antiga Uni-Rio). Cafezeiro era baiano e casado com a professora Carmem Gadelha, da Escola de Comunicação da UFRJ.