“A greve está forte na base”, diz Fasubra

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A greve nacional dos técnicos-administrativos por reestruturação da carreira e recomposição do orçamento das universidades completa sua primeira quinzena (a deflagração foi dia 11) em notório crescimento.

Hoje há 59 universidades e 4 institutos em greve (representados por 44 entidades das 48 filiadas à Fasubra). Ou seja, quase toda base da Federação aderiu a partir do dia 11. E o movimento promete se ampliar, inclusive com o ingresso da base do Sinasefe, o pessoal do ensino médio, técnico e tecnológico, a partir do dia 3.

“A greve está forte na base”, informou a Federação na reunião da Associação Nacional dos Reitores das Ifes dia 21.

Na UFRJ isso vem sendo expresso na participação expressiva nas atividades da greve, como nas assembleias (a do dia 7, que deflagrou o movimento, realizada de forma simultânea no Fundão, na Praia Vermelha e em Macaé, contou com 700 pessoas).

Desde o dia 11, quando foi instalado, o Comando Local de Greve reúne quase 80 pessoas, divididas em comissões que organizam a greve (de Mobilização e Infraestrutura, Comunicação, Finanças e Ética).

Seus integrantes — coordenadores da entidade, trabalhadores da base e companheiros aposentados — se dividem nas atividades de mobilização, em reuniões e panfletagens nos locais de trabalho, entre os estudantes, novos servidores e usuários dos serviços de saúde em diversas unidades e campi. Nos atos públicos, divulgam as razões da greve junto à população.

De fatos há muitos rostos novos entre os militantes do comando e nas ações de rua. Segundo o coordenador de Comunicação Nivaldo Holmes, essa participação tão expressiva é inédita, e ele crê que traduz uma boa expectativa por parte da categoria, que vem respondendo ao chamado do CLG.

Mas a greve se iniciou uma semana antes da retomada das aulas (dia 18). “Quando normalizarem-se as aulas, vamos ter o real panorama”, disse o coordenador de Comunicação Cícero Rabello. Mesmo neste contexto, avalia, a greve começou bem, com assembleias cheias, e com o comando na rua mobilizando a comunidade.

“Nossa pauta é enxuta, mas tem peso grande. É uma pauta que conversa com todos os setores e que agrega diversos segmentos. Os estudantes têm conhecimento do porquê estamos em greve, não apenas para recuperação de nosso poder de compra, mas também por recursos para a instituição, que tem alguns prédios caindo aos pedaços”, disse Cícero.

 

Mobilização intensa na UFRJ é capa desta edição do Jornal do Sintufrj

 

Mobilização no CAP.
Rio,21/03/24
Foto de Elisângela Leite
Mobilização no CAP.
Rio,21/03/24
Foto de Elisângela Leite
Protesto na Praia Vermelha.
Rio, 19/03/24
Assembleia Geral Greve na Praia Vermelha
Rio, 20/03/24.
Foto Elisângela Leite
Assembleia Geral Greve na Praia Vermelha
Rio, 20/03/24.
Foto Elisângela Leite
Protesto na Praia Vermelha.
Rio, 19/03/24

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