Cerca de 500 servidores do Colégio Pedro II votaram, por ampla maioria, pela deflagração da greve a partir de 3 de abril. Segundo o Sindscope (Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II), essa foi a maior assembleia do sindicato do período pós-pandemia.
A decisão segue deliberação da plenária nacional do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), que decidiu greve a partir de 3 de abril.
Os servidores na assembleia lotada, que foi realizada no campus Tijuca II, avaliaram que não houve respostas do governo às reivindicações da categoria, assim como não houve avanços na mesa nacional de negociação.
E eles seguem sem perspectiva de reajuste salarial este ano como também não vêem perspectiva de recuperação dos orçamentos da educação federal.
A categoria do Pedro II, assim como os servidores técnico-administrativos em educação das universidades federais que já se encontram em greve, lutam também pela reestruturação da Carreira, isto é, o mesmo plano de cargos e salários dos servidores das universidades.