Ministros recebem relatório da Carreira

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Na UFRJ, esta terça-feira (2) foi dia de panfletagem e reunião nas pró-reitorias

O Ministério de Gestão e Inovação (MGI) agora tem todas as condições objetivas para construir uma contraproposta que solucione os históricos e urgentes problemas da categoria, principalmente de ordem financeira. Isso porque o Grupo de Trabalho (GT) de Reestruturação da Carreira — com membros da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), do MEC, do MGI e dos Fóruns de Gestão de Pessoas das Instituições Federais de Ensino –, já apresentou o resultado das suas atividades para o Ministro Camilo Santana (MEC) e para a Ministra Esther Dweck (MGI) no dia 27 de março, com base nas propostas apresentadas pela Fasubra e Sinasefe.

Um passo importante depois de meses da apresentação da proposta sem avanço na negociação e depois de três semanas da deflagração da greve da categoria. Portanto, é hora de reforçar a mobilização. De aumentar a pressão. Foi o que informou o Comando Local de Greve da (CLG) UFRJ aos trabalhadores presentes nas pró-reitorias, na manhã desta terça-feira, dia 2.

A mobilização, nos setores da administração central da UFRJ no Parque Tecnológico, contou a participação de vários integrantes do CLG no corpo-a-corpo para esclarecimento dos companheiros, panfletagem, colagem de cartazes, culminando com uma reunião em que todos estes informes foram detalhados.

Cumpriu a convocação da Fasubra para um dia nacional de luta nas reitorias de universidades e institutos federais em 1º de abril (na UFRJ foi no dia 2 em função das mobilizações, neste dia, contra a ditadura).

No dia 1º, aconteceram atos simbólicos em todo o país, para marcar a entrega do relatório do GT Reestruturação. O Comando Nacional da Greve também atribuiu ao caráter do ato, o protesto pela ingerência da Ebserh na greve.

Na UFRJ, os militantes detalharam elementos do relatório, apontaram perspectivas, esclareceram dúvidas e reiteraram a necessidade da participação de todos na greve.

É protesto, mas é ‘pró-servidores’

Temendo o “protesto”, os portões da entrada do estacionamento das PRs, no Parque Tecnológico, foram fechados por homens da empresa de vigilância, que interpelaram o grupo do CLG. Queriam consultar algum diretor para liberar a entrada. Por coincidência, viaturas da polícia, foram vistas por perto. Mas logo foi tudo esclarecido e os militantes realizaram livremente a mobilização nos setores.

Por fim, chegou ao CLG a informação de que parte dos trabalhadores das pró-reitorias foi instruída a trabalhar de modo virtual em função do “protesto”.

O movimento, destaque-se, tinha a finalidade de reunir servidores de pró-reitorias, (parte deles em atividades essenciais), e os militantes que vêm atuando na mobilização da categoria, num protesto, sim, porém, contra a demora no atendimento das reivindicações da categoria, pela estruturação da Carreira que tem o mais baixo piso do Executivo e vive uma fuga de quadros, e por recurso para a sobrevivência das universidades federais.

Pautas que dizem respeito a todos, tanto que estudantes e docentes de todo país estão ou apoiando ou se integrando progressivamente ao movimento.

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