Ebserh: Extraquadros cobram do reitor promessa de garantia de direitos trabalhistas

Compartilhar:

 Eles querem uma resposta às reivindicações encaminhadas com a entrada da Ebserh no Complexo Hospitalar

Os 600 trabalhadores extraquadro distribuídos entre o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e Maternidade Escola – as três unidades de saúde da UFRJ cujas administrações passarão para o controle da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) –, estão apreensivos sobre seu futuro na universidade e reivindicam do reitor Roberto Medronho que se pronuncie a respeito.

Em nota pública de repúdio à Reitoria, os extraquadros que atuam nas unidades do Complexo Hospitalar da UFRJ desde 2008, denunciam a “perversidade da situação” vivida por eles. Os trabalhadores informam que em comissão procuraram a Administração Central para assegurar que seus direitos trabalhistas fossem garantidos na assinatura do contrato de adesão da universidade com a Ebserh.

Reivindicações

Os profissionais lembraram que durante a campanha para reitor, Medronho assumiu o compromisso de não “medir esforços pela garantia dos direitos e a emancipação dos extraquadro”. Mas, até o momento não há nenhuma resposta às pautas de reivindicações entregues à Reitoria que envolvem a Ebserh. Tais como: “transparência nas negociações com a Ebserh sobre a situação dos extraquadro e a formalização da corresponsabilidade passiva da empresa, garantindo contrato de trabalho formal e digno nos termos da CLT”.

A nota destaca que os extraquadro das três unidades hospitalares que serão geridas pela Ebserh “seguem exercendo suas atividades laborativas extremamente essenciais e necessárias ao funcionamento das unidades de saúde e para o sucesso da transição para a nova gestão”. Porém, diz ainda o texto, a garantia de seus direitos trabalhistas são inviabilizados nas tratativas para assinatura do contrato de adesão à Ebserh.

Consuni 09/05/2424.
COMENTÁRIOS