O Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), um dos mais importantes artigos que devem constar no texto do PCCTAE, cuja reestruturação faz parte dos três principais itens de reivindicações da greve dos técnicos-administrativos em educação deflagrada em 11 de março, foi o tema da live na terça-feira, 29 de maio, promovida pelo Comando Local de Greve (CLG)/Sintufrj, com transmissão pelo Youtube, Facebook e Instagram do sindicato (O conteúdo na íntegra encontra-se à disposição dos interessados nesses canais).
Das 10h às 12h, os dois textos publicados pela Fasubra no IG nº 4, contendo as diretrizes básicas para formulação de uma proposta definitiva de RSC a ser aprovada pelas bases, foram exaustivamente discutidos. Os debatedores convidados, a dirigente do Sindiedutec-PR, Lisandra Nadal, e Agnaldo Fernandes, da UFRJ e membro da Comissão Nacional da Carreira da Federação, apresentaram as diferenças entre as duas concepções e responderam as perguntas da categoria. Participaram companheiros e companheiras das universidades da Bahia e de Santa Maria (RGS).
“A live é sobre os dois textos que expõem as diferenças propostas para o RSC, em debate com a categoria”, destacou Francisco de Assis, que mediou a discussão pelo CLG. Ele é do Instituto de Biologia e coordenador da Fasubra.
Modelos 1 e 2
Lisandra representou a tese do Ressignificar e CTB, que se encaixa no modelo 2 de texto; Agnaldo, a tese do Travessia, TAEs na Luta e UNIR, que é o texto 1. “O RSC deveria ser pensado de forma integrada dentro da nossa carreira, garantindo uma coerência com os princípios do PCCTAE, principalmente sendo um instrumento de gestão democratizada. A Fasubra ainda não tem uma proposta debatida e aprovada pelas entidades de base. Por isso, defendemos que o tema tem que ser ainda amplamente debatido e deliberado em uma plenária para uma proposta definitiva de RSC”, disse a dirigente do Sindiedutec-PR.
“Tenho convicção que podemos fazer uma proposta apontando para o nosso crescimento, a partir da realização de mais debates, inclusive presenciais”, afirmou Agnaldo. Segundo o militante, a luta atual, que se traduz na greve que já dura 80 dias, por melhoria salarial, principalmente, acaba por não permitir o destaque de outras questões, como o RSC tão importante para a valorização do fazer dos técnicos-administrativos em educação.
. Leia matéria completa na próxima edição do Jornal do Sintufrj.