Inúmeras trabalhadoras da UFRJ estavam presentes na marcha das mulheres contra o PL do estupro em Copacabana. O Sintufrj convocou e algumas delas aproveitaram a infraestrutura posta à disposição como um carro e água. “É a mulher que sempre tem que defender seus direitos, a própria vida e seu corpo”, observou Norma Santiago. “Espero que essa manifestação seja o início de muitas outras lutas contra esse PL e para que as mulheres possam ter garantidos a integridade de seus corpos e respeito a seus direitos”, afirmou Selene de Souza.
“Respeitem nossos corpos!, exigiu Lenilva da Cruz. “Foi um ato muito bonito, muito representativo. A mulherada atendeu a convocatória. Estandartes, faixas, batucadas, palavras de ordem das entidades, mas também muitas criadas na hora por participantes independentes”, constatou a coordenadora de Comunicação do Sintufrj, Marli Rodrigues, que “amou a manifestação” e estava feliz por ter participado. “Esse PL é uma temeridade: a criança vítima de abuso passa a ser
algoz. Uma criança abusada não tem noção do que fizeram com o seu corpo e quando é percebido, já assou do tempo (do aborto
legal)”, alertou Marisa Araujo.
“Estamos nos fortalecendo para a luta que é pela liberação do aborto no Brasil e desmascarando os fascistas no Congresso”, avaliou Alzira Trindade. “Criança é criança. Prisão perpétua para estuprador”, propôs Geiza de Souza. “Esse PL é uma excrescência. Repugnante”, definiu Valdenise Ribeiro, a Val. “Criança não é mãe, estuprador não é pai. Família não se forma por estupro”, concluiu Joana de Angelis.