Estudantes e funcionários da UFRJ em greve fazem cobrança a Lula durante posse de presidenta da Petrobras

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Enquanto reinava um clima festivo na cerimônia de posse da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, no auditório do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), na Ilha do Fundão, do lado de fora estudantes e funcionários da UFRJ em greve realizavam ato pela recomposição orçamentária da universidade.

O presidente Lula, que foi acompanhado da primeira-dama Janja e ministros como Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) entre outros, driblou o protesto que durou a tarde inteira nas imediações do Cenpes e chegou a ocupar meia pista da Avenida Horácio Macedo.

A manifestação, com muitas faixas e cartazes, foi motivada pela situação de calamidade estrutural e orçamentária da UFRJ (que não se resolve com o PAC das universidades) e para também sensibilizar Lula ao atendimento das principais reivindicações dos técnico-administrativos das universidades federais.

Protesto

Trabalhadores da UFRJ juntaram-se ao protesto após assembleia que aprovou a continuidade da greve com vistas a melhorar a última proposta feita pelo governo, e trabalhadores da Petrobras que cobram uma solução para pôr fim ao Plano de Equacionamento do Déficit (PED) e o pagamento da dívida que a Petrobras tem como o fundo de previdência.

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, ao lado dos companheiros da Petrobras, fez sua cobrança a Lula.

“Nos trabalhadores da educação, hoje aqui trabalhadores da UFRJ, estamos aqui para dizer para o governo que nos contemple no combate ao uma desigualdade histórica. Nós temos a pior média salarial do Executivo Federal, somo 18% da força de trabalho, em greve há três meses e graças ao nosso esforço já arrancou conquistas, mas está distante do que defendemos como uma melhoria concreta que altere essa situação. Somos fundamentais para o funcionamento da universidade. Queremos nova mesa de negociação e posição favorável do presidente Lula no que diz respeito a luta para que seja investido orçamento público na nossa categoria, enfrentando os banqueiros que levam metade do orçamento da União, enfrentando o Centrão que está levando R$ 50 milhões frente o que a Educação levou esse ano”.

“É isso aí pessoal. Unidade na luta entre todas as categorias. Temos muito a conquistar”, completou um dirigente do Sindipetro-RJ.

“O que viemos cobrar hoje é orçamento para a UFRJ”, anunciou ao megafone a diretora do Diretório Acadêmico da Escola de Química, Lais Brasil. Fotos: Alisângela Leite

Ato na frente do CENPES no Fundão.
Rio, 19/06/24
Foto Elisângela Leite
Ato na frente do CENPES no Fundão.
Rio, 19/06/24
Foto Elisângela Leite
Ato na frente do CENPES no Fundão.
Rio, 19/06/24
Foto Elisângela Leite

 

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