O PAPEL DA MULHER TRABALHADORA DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE

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“Lutar pela educação pública é fundamental para garantir os direitos das mulheres. E por isso reafirmamos os princípios de nossa luta e nossos objetivos, enfatizando o papel primordial das mulheres trabalhadoras da educação, a importância de sua atuação em movimentos sindicais e na luta das trabalhadoras e trabalhadores, do investimento em núcleos de gênero e diversidade sexual nas Universidades Federais e Institutos Federais, bem como a criação de protocolos de combate ã violência e ao assédio contra mulheres “.

Este é um dos parágrafos da Carta de Princípios resultante da Plenária de Mulheres em Greve pela Educação Pública, que reuniu representantes, militantes e dirigentes dos sindicatos de base do Andes, Sinasefe e Fasubra, no Colégio Pedro II, nesta terça-feira. 18 de junho. Houve análise de conjuntura na mesa de abertura e debate sobre política de enfrentamento ao assédio com as convidadas Joyce Alves e Meiryellem Valentim, amas da Universidade Rural do Rio. Foi uma atividade para troca de experiências, vivências e debate sobre assédios e violências de gênero e nos locais de trabalho.

A coordenadora-geral da Fasubra, Ivanilda Reis, compôs a mesa de abertura. O Sintufrj foi representado pela coordenadora Marli Rodrigues. “Temos que ser respeitadas e ouvidas onde estivermos. E estamos conseguindo fazer isso. Ocupando todos os espaços. Somos muito fortes, mães, donas de casa, esposas, mais também sindicalistas. É difícil, porque ainda somos discriminadas. Estamos na linha de frente da greve da educação. Que tenham mais plenárias como essa. Estamos na luta contra a discriminação e nunca devemos nos calar, combatendo o preconceito e o machismo desses homens que tentam nos fazer parar”, disse Marli.

Plenária de Mulheres em Greve pela Educação Pública, que reuniu representantes, militantes e dirigentes dos sindicatos de base do Andes, Sinasefe e Fasubra, no Colégio Pedro II Foto Elisângela Leite
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