Pauta geral e pauta interna em debate na AG

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Foto: Renan Silva

Ao abrir a assembleia desta quarta-feira, 26, o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, fez uma retrospectiva da última  negociação com o governo. Ele lembrou que, por decisão da assembleia geral da semana passada (dia 19), a categoria aprovou a proposta para que a Fasubra reivindicasse ao governo nova mesa de negociação para ajustes da proposta apresentada em 11 de junho. Como, por exemplo, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e ampliação de ganhos econômicos.

Em nível nacional, 45 entidades aprovaram a reivindicação de nova mesa de negociação e 29, não; 15 bases rejeitaram a proposta, 29 aceitaram o que foi acordado no dia 11 e 30 bases aceitaram o que já tinha na mesa até então, mas também que se tentasse ganhar mais em mais uma negociação.

Reflexos da proposta na tabela

Confira na página do Sintufrj no Youtube a explicação do CLG (começa pouco depois de 20 minutos de iniciada a assembleia do dia 19) ou pela edição do Jornal do Sintufrj disponível no site da entidade. O link do vídeo é https://www.youtube.com/watch?v=iqFyIJH7MZg.

No que diz respeito a itens econômicos, ativos e aposentados na proposta atual, entre janeiro do ano que vem até abril de 2026, terão ganhos entre 14,8% e 65%. Vai depender de onde se está na carreira, qual o cargo, tempo de casa, formação, entre outros elementos. E se há incentivo à qualificação. A partir desses três fatores, pode-se dizer quanto você vai ganhar em janeiro e em 2026.

Pauta interna

entregue à Reitoria

A assembleia também deliberou pela pauta interna a ser negociada com a Reitoria, apresentada pelo CLG. A próxima reunião com o reitor Roberto Medronho está marcada para o dia 2 de julho. Reivindicações:

1- Regulamentação da aplicação da insalubridade em ambientes de arquivos, bibliotecas, museus e centros de documentação e de memória, a partir da aprovação da Lei 14.846/2024;

2- Garantia do direito à insalubridade em geral, atendendo aos novos concursados, inclusive.

3 -Garantia de regras distintas para a movimentação de servidores das unidades hospitalares sob gestão da Ebserh. Além disso, o jurídico do Sintufrj formulará parecer que respalde a decisão desses trabalhadores. A Reitoria deve se empenhar pela realização de concurso público pelo RJU para os hospitais gerenciados pela Ebserh, como também deve priorizar que as vagas nessas unidades sejam preenchidas por concursados a espera de serem contratados.

4 – Debater e encaminhar solução para os prédios com problema infraestrutural, como a Escola de Educação Física e Desporto e Dança, IFCS, Reitoria (onde funciona a Escola de Belas Artes, Faculdade de Arquitetura e outros órgãos importantes da universidade), instalações no campus Duque de Caxias, Escola de Educação Infantil, que há dois anos não abre vagas por falta de espaço definitivo para seu funcionamento, unidades do CCS, entre outras construções acadêmicas e administrativas. Isso inclui também o Ippur, GPDes, Biblioteconomia e demais cursos oriundos do Reuni. Qual o critério que a Reitoria pretende adotar para dar continuidade a obras de determinadas construções inacabadas?

6- Institucionalização de uma política para o enfrentamento ao assédio moral, racismo, LGBTfobia, machismo, Xenofobia, etarismo e capacitismo;

7-Construção de uma Câmara de Saúde para tratar integralmente os trabalhadores e realizar os exames periódicos.

8 – Relatório ou informe das atividades mais recentes da comissão de exames periódicos pela PR4;

9 – Realização de uma assembleia comunitária para discutir com toda a comunidade universitária a situação estrutural e financeira da UFRJ.

10- Implantação da jornada de 30 horas semanais.

9 – Esclarecimentos sobre dados quantitativos dos cortes ou alterações de trabalhadores terceirizados nos contratos de portaria, vigilância e limpeza;

10 – Discussão sobre a paridade nos órgãos colegiados, bem como a possibilidade de voto das servidoras e servidores aposentados;

11- Eleição direta para Reitor;

12 – Política de incentivo a ocupação de vagas na graduação e programas de pós-graduação da UFRI por parte das trabalhadoras e trabalhadores técnicos-administrativos em Educação como política de Incentivo a Qualificação;

13- Garantia de regularização previdenciária dos NES e ex-NES;

14 – Garantia da absorção dos trabalhadores extraquadro no funcionamento dos

hospitais universitários, frente aos novos planos na gestão administrativa;

15-Direito de coordenação e/ou atuação como professor colaborador nos programas de pós;

16- Acompanhamento da execução do processo do Canecão.

17 – PGD: prazos recomecem a partir do fim da greve.

Capacitação – O representante do CLG Fernando Pimentel explicou que a PR-4 apresentou proposta, no Conselho Universitário, de institucionalização de política de desenvolvimento, capacitação e formação continuada, uma demanda da categoria. Mas esta política não foi debatida com as categorias. Por isso, ele pediu mais tempo para debate e pediu vistas. No dia 23, o CLG realizou um debate produtivo, entendendo que a resolução, da maneira que está escrita, tem problemas que precisam ser sanados.

“A gente acumulou várias propostas. O que a gente então defendeu nessa construção na sexta-feira, e conversou no CNG, é que a gente tem interesse que a resolução seja aprovada. E aprovou que seria enviado ofício à Reitoria solicitando que fosse suspensa a discussão (o próximo Consuni é quinta-feira, 27) no prazo de um mês, para rodadas de debate entre as categorias, se os docentes tiverem interesse, e a Reitoria”, disse Fernando, explicando que, caso não seja possível, está preparando parecer nesse sentido, solicitando tempo para debater.

Outras propostas foram sugeridas pelos presentes para inclusão na pauta interna, como a questão estrutural do prédio da Reitoria (Edifício JMM), a realização de audiência pública para tratar dos problemas estruturais, a reivindicação de que os trabalhadores que realizaram greve não sofram nenhum tipo de retaliação, entre outros.

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