Na noite de 2 de setembro de 2018 ocorreu o incêndio no Museu Nacional do Brasil da UFRJ. O fogo fez arder em chamas o prédio na Quinta da Boa Vista, destruindo grande parte do acervo científico construído ao longo de duzentos anos, e que abrangia cerca de vinte milhões de itens catalogados.

Além do seu rico acervo, também o edifício tinha expressão histórica. A causa do incêndio foi atribuída a um problema elétrico. A tragédia, no entanto, teve origem em causas mais profundas, ligadas há anos de cortes de verbas para a educação, a ciência e a cultura: a política de desmonte da Universidade pública.

O processo de reconstrução do Museu Nacional enfrenta adversidades. Embora a fachada do prédio tenha sido recuperada, acervo e toda estrutura interna da edificação ainda terá que ser reorganizado e refeita. Inicialmente a previsão era de que a conclusão das obras seria em 2026. Mas, de acordo com a direção da instituição, o prazo agora foi fixado em 2028. Mas para isso, será necessário a arrecadação da mais recursos.