Decisões da Ebserh afetam cuidado com saúde dos trabalhadores do HUCFF

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O atendimento do Serviço de Saúde do Trabalhador (Sesat) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) está sendo progressivamente desmontado desde que esta principal unidade de saúde passou a ser comandada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), há pouco mais de três meses.

Há um esvaziamento de recursos humanos, de atividades e de autonomia, define a coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes, servidora do hospital.

De acordo com a dirigente, cerca de 70 por cento dos técnicos e enfermeiros, 1 médico e a única assistente social que atendia ao Sesat foram demitidos. A estrutura do órgão, como se sabe, é estratégica para cuidar da saúde dos servidores.

Laura Gomes informou que os profissionais dispensados são extraquadro e não houve reposição dessa mão de obra. E as consequências não são poucas, observa, com prejuízos para perícias médicas, exames de servidores expostos à radiação ionizante, concessão de licenças médicas, atendimentos de urgência, atendimento de acidentes com material perfurocortante (agulhas, por exemplo – cujo manejo pode resultar em contaminação de profissionais).

“E todas essas decisões que afetam o dia a dia dos trabalhadores e, em consequência, do atendimento da população, são tomadas sem que haja formalização”, disse a dirigente do Sintufrj. Até a recepcionista e o mensageiro do Sesat foram trocados de forma abrupta.

Assembleia Geral do Sintufrj.
Rio, 05/02/24
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