Uma reunião de trabalho da direção sindical com a participação de um dirigente da Fasubra foi realizada nesta quarta-feira, 31, com os técnicos-administrativos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).
Nessas duas unidades de saúde no Fundão sob gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) os problemas com os profissionais e de desabastecimento de insumos básicos se agravam a cada dia. Pacientes de quimioterápicos estão sendo mandados para casa por falta de medicamentos.
A reunião foi dividida em dois temas. O coordenador de Comunicação da Fasubra, Francisco de Assis, atualizou a categoria sobre as conquistas da greve e das negociações em andamento com o governo dos itens do acordo já assinado, mas que somente entrarão em vigor a partir da aprovação do projeto de lei.
A coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes, fez um relato dos problemas enfrentados pelos pacientes e os profissionais do Hospital Universitário após a entrada da Ebserh — setores sendo fechados, como o Serviço de Atendimento á Saúde do trabalhador da unidade (Sesat), onde atua, restrições para atendimento de pacientes já internados, entre outros desmandos –, e informou sobre o abaixo-assinado que o sindicato está disponibilizando endereçado ao reitor em defesa da movimentação e manutenção dos direitos do servidores RJU nos hospitais geridos pela empresa (HUCFF, IPPMG e Maternidade Escola).
“Temos que potencializar essa mobilização realizando outra reunião como essa e ato, mas com mais participação de trabalhadores. A reação tem que ser coletiva e o HU tem história de luta em defesa do seu pleno funcionamento para a população e dos nossos direitos. A adesão a esse abaixo-assinado é fundamental”, recomendou Francisco de Assis. “O Sintufrj e a Fasubra continuam legítimos representantes dos trabalhadores HUs”, acrescentou.
“O abaixo-assinado estará à disposição dos trabalhadores na sede e subsedes do Sintufrj com seus vários considerandos, portarias, leis e as nossas propostas para garantida dos direitos dos servidores RJU. A assinatura tem que ser presencial porque precisamos de um documento bem embasado juridicamente para levarmos a Pró-Reitoria de Pessoal”, explicou Laura Gomes.
A reunião foi realizada nos pilotis do HUCFF.