Sintufrj Tira Dúvidas no Museu Nacional

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O hall da Biblioteca do Horto Botânico do Museu Nacional ficou movimentado na manhã desta quinta-feira, dia 17 com mais uma edição do “Sintufrj tira dúvidas”, em que profissionais de diversos setores do Sindicato, ao lado de coordenadores da entidade, prestam informações e esclareceram dúvidas sobre ações judiciais, direito trabalhista, direito civil, insalubridade, abono de permanência, convênios, entre outros assuntos de interesse da categoria.

Ao lado do banner que anunciava a ação no Museu entre 10h e 14h, estavam lá, divididos em mesas para atendimento ao público, advogados do Departamento Jurídico (Civel e Trabalhista), do escritório de assessoria jurídica, do setor de Convênios e de Planos de Saúde, o assessor para Segurança do Trabalho do Sintufrj, e uma profissional do Espaço Saúde que realizou auriculoterapia (técnica terapêutica de estímulo a pontos específicos da orelha para tratar diversos problemas de saúde). Juno deles, os coordenadores Nivaldo Holmes, Sharon Caldeira, Esteban Crescente, ao lado de apoiadores e militantes, também orientavam os sindicalizados e informavam as ações políticas, distribuindo o Jornal do Sintufrj.

O Sintufrj Tira-dúvidas já esteve nos campi da UFRJ na Praia Vermelha, em Duque de Caxias atraindo atenção e elogios dos sindicalizados. A proposta de levar esta pequena caravana de serviços às unidades é deixar a entidade mais próxima da categoria. Segundo o coordenador de Nivaldo Holmes, a próxima edição está prevista para dia 31, em Macaé. O seguinte, no IFCS. “A ideia é atender, da mesma forma, outras unidades distantes e fazermos esse “Tira-Dúvidas” quinzenal”.

“O Sintufrj Tira-Dúvidas é extremamente importante para chegar na categoria, principalmente nos campi mais avançados, nos campi isolados. A assembleia na semana passada (no dia 10, no Museu e simultânea com auditórios de outros campi) foi extremamente importante. Os servidores pediram para ter mais assembleias aqui, porque fica difícil chegar ao Fundão. O principal intuito é aproximar o sindicato dos servidores que precisam de seus trabalhos. Quando a gente vem para as unidades mais afastadas, consegue que nossos colegas tenham consciência do que o sindicato pode fazer por eles”, avaliou a coordenadora Sharon Menezes.

O que você acha da iniciativa?

Carlos Rodrigues, taxidermista do Departamento de Vertebrados, servidor da UFRJ há 15 anos, fez questão de dar um depoimento sobre uma conquista que ele e um grupo de colegas obtiveram com o apoio fundamental do Sintufrj. “Foi algo excepcional. Houve uma ameaça de redução do percentual da insalubridade (em 10%). Isso não fazia jus. Trabalhamos com química muito pesada, químicos controlados, como o arsênico e outros, utilizado na conservação de pele de animais taxidermizados para exposição e coleção científica. Mas fomos informados que nosso percentual seria reduzido, uma atitude equivocada. Fomos até o Sindicato, conversamos com advogados e o assessor de segurança no trabalho, Rafael Bohrer, que se dispôs prontamente a nos ajudar. O Sindicato conseguiu derrubar esta ação. Hoje temos esse voto de gratidão por conta desse processo. E não fui o único beneficiado, mas todo setor de Taxidermia (são sete na UFRJ, no Museu e no Nupem)”, contou.

Wander de Oliveira Siqueira (blusa quadriculada vermelha), servidor da UFRJ desde 1976, chefe da Seção de Pessoal, buscava atendimento para resolver questões relativas ao plano de saúde. Ligado à entidade desde a época em que era uma associação de servidores, ele vê o sindicato como sua casa. Acredita que tem o papel de quando necessário tecer críticas, mas acredita que, sem o Sindicato, a categoria ficaria órfã, tanto para questões políticas, como as negociações com o governo quanto para serviços como os planos de saúde. Acha este tipo de plantão muito bom, assim como toda ação que aproxime a entidade da categoria. Só acha que é necessária mais divulgação para que mais pessoas acessem os serviços.

Antônio Carlos Lima, assistente em administração da Biblioteca, buscava informação sobre ações judiciais. Sobre a ação do sindicato, comenta: “Olha, eu gostei. Como eu não tenho tempo, facilita muito esse grupo de ações e nas instituições. Pelo menos todos que vão passando, pessoas apressadas, como eu, pode parar por 10 minutos, não é? E graças a Deus, eu consegui a minha informação. Muito bacana. E outra coisa, a gente não tem tempo de ir ao sindicato. Há muito tempo e eu não consigo ir lá. Agora, vieram bater na minha porta e é ótimo!”

Fabiano Castro, auxiliar de administração com ênfase em atividades culturais, é do Núcleo de Atendimento ao Público. Como tantos outros colegas na época do incêndio do museu, além da consternação pela perda do patrimônio cultural irreparável, sofreu também um revés na sua atuação profissional já que o atendimento ao público havia sido suspenso. Ele também elogia a iniciativa da entidade de organizar plantões nas unidades. “Estive durante a greve muito contato com o pessoal do Sindicato, é ótimo que venham a unidade. E o que eu puder fazer para ajudar, eu faço. Porque era uma relação muito distante do sindicato, sempre estava isolado, e conseguimos essa proximidade com o sindicato”.

“Eu acho maravilhoso”, elogiou Uiara Gomes, técnica em restauração do Departamento de Geologia e Paleontologia, há 13 anos na UFRJ.  “A gente aqui no Museu fica um pouco isolado do Fundão. Então, quando tem essas atividades do Sindicato aqui, é ótimo. Não precisamos sair tanto de nossa rotina no trabalho e conseguimos ter acesso a esses serviços que o sindicato oferece, inclusive do Espaço Saúde. A gente acaba vivendo na correria do dia a dia então é bacana quando o sindicato vem, seja para tirar dúvidas seja para uma assembleia aqui. Quem sabe não conseguimos um polo do Espaço Saúde Aqui?”, sugere a sindicalizada.

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