Nos dias 12, 13 e 14 de novembro, foi realizado o I Seminário de Avaliação da Política Institucional da Área de Pessoal na UFRJ: o PGD, seus contextos, aprendizados e desafios, no auditório Quinhentão, Centro de Ciências da Saúde. O objetivo foi o de proporcionar um espaço de avaliação e troca de experiências, com diálogos produtivos, construção conjunta de aprendizado, aprimoramento e fortalecimento do PGD na UFRJ.
Na mesa de encerramento o coordenador geral do Sintufrj, Esteban Crescente, contextualizou o advento do programa na UFRJ e fez reflexões sobre esse novo modelo de gestão para o fazer técnico-administrativo na universidade. O dirigente afirmou ainda que o seminário e os editais de implementação do PGD plantam uma semente e apresentam uma oportunidade para estimular esse debate, assim como foi feito sobre as 30 horas na gestão Leher.
“A nossa maior preocupação ano passado foi a questão da regulamentação aqui na UFRJ. Isso continua de certa forma. A gente retira o vale transporte porque tem o teletrabalho em casa, mas tem outros custos. Essa questão foi apontada pela categoria como uma das mais problemáticas e a dificuldade de diálogo foi apontada como a maior reprovação em relação ao PGD. Já sobre a vantagem do PGD avaliam que é poder adequar o trabalho as questões pessoais”, pontuou Esteban.
“Nós do sindicato vamos trabalhar o resultado dessa aferição sobre o PGD. Se há problemas na comunicação temos de pensar como superar essa dificuldade e melhorar a forma da avaliação como está dada. Existe ainda assédio. Na maioria das unidades a chefia ordena e os funcionários obedecem. Não temos uma cultura permanente de avaliação”, observou.
“Para nós é tudo novo e acredito que também para a PR-4. Dizemos que o PGD não é um direito, é uma forma de gestão de trabalho e a gente enquanto sindicato tem de se preocupar com os direitos dos trabalhadores dentro desse modelo de gestão”, sustentou o coordenador-geral do Sintufrj.
“Estamos trazendo nossas preocupações e nos dispomos a estar participando da elaboração de uma nova regulamentação que iremos ter. Queremos construir. E com certeza são fundamentais os questionários e levantamentos da aferição do PGD”, finalizou Esteban Crescente que encerrou sua fala criticando a falta de água e luz ainda existente em algumas unidades apontando o estrangulamento do orçamento da universidade como fator relevante para a falta de pagamento.
“Precisamos contrapor o esvaziamento da universidade. É um desafio. Há as mudanças no mundo do trabalho. E existem grupos políticos que querem ver esse espaço esvaziado. Esse é o enfrentamento que temos de fazer”, alertou o coordenador geral do SINTUFRJ.
O evento foi transmitido pelo Canal da PR4 no YouTube. Teve como convidados servidores de diversas unidades: PR4, Gabinete do Reitor, Decania do CCS, SGPI/PR3, SGTIC, CPST, DIRAC/SGAADA, unidades participantes do Programa de Gestão e Desempenho e representantes do Sintufrj. O seminário pode ser visto pelo canal da PR4 https://youtube.com/@pessoalufrjpr4