Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) foi o tema principal da reunião convocada pelo GT Carreira-Sintufrj com os profissionais dos Departamentos de Recursos Humanos da UFRJ (DRHs), incluindo as chefias, nesta segunda-feira, 11, das 14h às 16h, virtualmente.
“Essa importante conquista da greve somente será implantada em abril de 2026, porque ainda está em estudo, dentro do prazo de 180 dias que se encerrará em dezembro, os elementos que poderão contar ponto para ganhos”, informou o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, ao abrir a reunião.
Colaboração essencial
“A intenção é dialogar com os DRHs sobre o RSC, porque será nesses departamentos onde se dará todo o processo. E com o apoio dos DRHs a categoria já poderá ir construindo o seu memorial. A partir de agora é importante que algumas das ações realizadas fora das funções do cargo possam ser comprovadas, por meio de portarias de nomeações, boletins, declarações das chefias, certificados”, orientou Assis.
Segundo o dirigente, trazer os DRHs para a discussão sobre o RSC, que ocorre dentro de uma das subcomissões do GT Carreira-Sintufrj, que tratam dos itens do acordo assinado com o governo, mas que dependem de regramento pelo projeto de lei em discussão entre a Fasubra e a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), também objetiva que os colegas sejam estimulados a fazerem os cursos de complementação da capacitação.
“Setenta e cinco por cento da nossa categoria se aposenta pela média salarial, por isso a Fasubra achou importante que o trabalhador técnico-administrativo chegue ao teto da carreira com até 15 anos de serviço público. E a partir de 1º de janeiro as progressões por capacitação sofrerão alteração, passando de 18 meses para cinco anos”, explicou Assis.
Prazo no final
O GT Carreira-Sintufrj (com as subcomissões) se reúne às segundas-feiras, às 9h, na sede do sindicato. Todas as contribuições para os itens do acordo em discussão com o governo (NGI e MEC) serão definidas na Plenária Nacional da Fasubra dias 5, 6 e 7 de dezembro. Portanto, as contribuições para o RSC e demais pendências deverão ser levadas ao GT o mais breve possível.
Subcomissão apresenta estudo
Marisa Araujo, uma das integrantes da subcomissão que pesquisa e aprofunda estudos e formula propostas para o RSC, expôs o relatório sobre o tema. Com algumas atualizações, o conteúdo apresentado na reunião foi o mesmo levado ao seminário e à última plenária da Fasubra. “A nossa entidade foi a única que se debruçou sobre o RSC e o nosso trabalho foi muito elogiado e serviu de parâmetro para outras bases da Fasubra, lembrou a militante.
“O RSC é uma vitória da greve, pontua e eleva nossos ganhos. É um reconhecimento, porque muitas das atividades que desempenhamos vão além dos cargos que ocupamos. Uma conquista que ameniza as desigualdades, desperta nosso interesse em se capacitar e estimula a criatividade. O Sintufrj defende que os ganhos do RSC contemplem a todos, aposentados, pensionistas e para quem já tenha cursado o doutorado. P RSC é superior a formação do servidor. A proposta é utilizar o percentual pago das titulações, mas sem a titulação”, definiu a técnica-administrativa.