No Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10, uma data importante para esse momento de defesa da democracia e que se relaciona na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos em tempos de fascismo, foram às ruas do país milhares de pessoas em atos promovidos por movimentos sociais e sindicaispara reivindicarpunição aos golpistas de 8 de janeiro.
No Rio de Janeiro o ato- organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, UNE, Ubes e AFPG– que pediu prisão aos golpistas levou dezenas de pessoas ao Largo da Carioca, no centro da cidade. Representantesde entidades, sindicatos,partidos e movimentos sociais e sindicais, fizeram várias falas reafirmando a necessidade deestar nas ruas para defender a democracia, combater o fascismo, e exigir punição, isto é, prisão a todos que tentaram dar um golpe de estado e planejar os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Cadeia para Bolsonaro foi exigido por todos e também lembrado pelos militantes a necessidade da luta pela escala 6 x 1.
O coordenador geral do Sintufrj, Esteban Crescente, anunciou que os trabalhadores tem duas principais batalhas na conjuntura: uma é cobrar os golpistas e fascistas, colocar na cadeia aqueles que conspiraram e exigir também puniçãoaos responsáveispela tortura da ditadura de 1964; a outra é enfrentar os ataques da burguesia aos direitos da classe trabalhadora.
Do Largo da Carioca saíram em passeata até a Praça XVcarregando uma enorme bandeira com os dizeres“Sem Anistia Para Quem Ataca a Democracia”. Ao final foi anunciado a agenda de mobilização marcada para os dias 13 e 17 de dezembro; ato no dia 8 de janeiro de 2025, aniversário da tentativa de golpe; e antes do carnaval e fevereiro a dentro mobilização pela escala 6 x 1.