Mutirão no local no dia 12 atrai sindicalizados. Coordenadores convocam trabalhadores RJU do Hospital para a reunião do dia 18, das 9h às 12h, no Espaço Cultural do Sintufrj.
O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) não é apenas a maior unidade hospitalar da UFRJ como é o maior do estado em volume de consultas, segundo o site da UFRJ. Naturalmente concentra grande número de técnicos-administrativos da UFRJ (mesmo com a Ebserh) que vivem com horário espremido em meio a plantões e pela própria natureza árdua do trabalho numa unidade de assistência.
Por isso, a presença da caravana de serviços “Sintufrj Tira-Dúvidas”, no subsolo do HU, desde a manhã até o início da tarde desta quarta-feira, dia 12, foi uma verdadeira mão-na-roda para diversos destes trabalhadores.
Repetindo atividades itinerantes similares do sindicato já realizadas anteriormente na unidade (o mais recente, há pouco mais de um ano), o Sintufrj Tira Dúvidas é uma ação rotineira da entidade que desloca para as unidades coordenadores e profissionais de diversos setores que compõem esta verdadeira máquina de atendimento das demandas dos servidores.
Os coordenadores da entidade Esteban Crescente e Laura Gomes (Geral), Nivaldo Holmes (Comunicação), Ana Célia (Aposentados), o coordenador da Fasubra e membro do GT-Carreira Francisco de Assis, acompanhado de vários apoiadores, como Maria Lenilva, se dividiram nas tarefas de mobilização.
Um grupo visitou quatro andares do hospital – começando pelo 12º, nos setores da Coordenação de Atividades Educacionais aos do Centro Cirúrgico –, para conversar com os trabalhadores sobre os ganhos da greve, as mudanças na Carreira, ou sobre como se situar na nossa tabela e a mobilização necessária para aprovação da Lei Orçamentária Anual (que viabilizará a implantação do reajuste conquistado) e distribuiu o jornal da entidade.
Fotos: Renan Silva
Coordenadores visitam andares e conversam com trabalhadores nos setores do HU
Outro grupo acompanhava o atendimento àqueles que procuravam os serviços da entidade no hall dos elevadores no subsolo, pelos profissionais do Departamento Jurídico (área Civel e Trabalhista), da Assessoria Jurídica do Escritório Rudi Cassel (das ações coletivas), do setor de Convênios e da administradora All Care.
Coordenadores, funcionários e apoiadores no atendimento aos sindicalizados
Novidade
Desta vez, a ação contou com uma nova iniciativa, uma pesquisa sobre Saúde e Qualidade de Vida do trabalhador da UFRJ, como explica a coordenadora Laura, iniciativa da Coordenação aprovada na última reunião do GT-Mulher do Sintufrj e baseada nos questionários de avaliação do Ministério da Saúde, para apurar dados relativos à UFRJ (que serão tabulados numa primeira fase até abril) e fornecer indicadores para a apresentação de propostas às unidades.
Reunião do dia 18
Laura aproveitou para convocar os companheiros do HU para reunião no dia 18, das 9h às 12h, no Espaço Cultural do Sintufrj, que vai abordar a gestão da Ebserh e tratar dos direitos dos trabalhadores do Hospital.
O que acharam
Juntinho da subsede da entidade, sempre à disposição dos trabalhadores, também no hall dos elevadores, o leque de serviços prestados em mutirão neste “Sintufrj Tira Dúvidas”, atraiu a categoria.
Marta de Salles acompanhava o irmão, David José Moraes, que foi auxiliar de enfermagem, hoje aposentado, e que trabalhou por 35 anos no Banco de Sangue. Ele buscou o Departamento Jurídico para tratar de questões da área Cível. Segundo Marta, esse tipo de atendimento tem “uma importância muito grande” e eles conseguiram a orientação que precisavam.
“Um bom atendimento. Nos esclarecemos sobre questões jurídicas e tiramos dúvidas”, comentou Antônio Carlos da Rocha Alves, (Tonho da Rocha, músico, produtor, compositor e cantor), técnico de Enfermagem da Tomografia, há 42 anos no HU. Segundo avalia, o pessoal da saúde se divide em plantões e tem acúmulo de trabalho diferente do pessoal que trabalha em horário comercial. Esse tipo de mutirão de serviços, é, então, bem útil, além de mostrar para aqueles que perguntam “Sindicato para quê?”, a importância da entidade. Ele mesmo dá um exemplo: como sindicalizado e pagando uma mensalidade modesta, teve acesso à área Cível do Departamento Jurídico que garantiu para ele sucesso em duas ações. Se fossem feitas por advogados particulares, custariam alguns milhares de reais.
José Gomes da Silva, da Divisão de Engenharia, encanador, há 35 anos na UFRJ, sempre no HU, acha que “é muito bom saber das coisas, como as ações coletivas que a advogada me explicou. Foi muito bom”.
Patrícia Floriano, chefe da Hotelaria do HU, é bióloga e está há 21 ano na UFRJ, sempre no HU. Ela acha importante a ação porque “a gente acaba não conhecendo todos os recursos que o Sindicato pode oferecer, disse ela, apontando que o pessoal que trabalha em hospital, pelo cotidiano das atividades, acaba tendo mais dificuldade de frequentar a sede ou a subsede da entidade. “Gostei pra caramba”, afirmou.
Jorge Edmyr, atendente de enfermagem desde 1987, sempre no HU, ecônomo do Centro Cirúrgico, tratou de questões na área Cível e Trabalhista. Já conhecia o trabalho da entidade e teve que voltar, achando bom o atendimento ali na sua unidade.
Ivanildo Galdino da Silva, estofador, há 35 anos da Divisão de Engenharia no HU, também consultou os serviços jurídicos (Trabalhista e Cível) e os convênios, para tratar de planos de saúde. “Isso deveria acontecer com frequência. Deixa os funcionários mais bem informados”, diz ele, lembrando que se deslocar até a entidade muitas vezes para o pessoal de saúde é complicado.