O reitor Roberto Medronho reconheceu a gravidade das denúncias dos servidores da Divisão de Perícias em Saúde do Trabalhador (DPST) e vai remeter a denúncia à Corregedoria Interna (Corin). O Sintufrj, por sua vez, reivindicou a saída imediata da coordenadora da Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), mas coincidentemente foi informado que a gestora entra de férias a partir de 20 de fevereiro.
O reitor se se comprometeu ainda em fazer debate com trabalhadores sobre os projetos em curso para CPST para envolver todos setores e a reavaliar a retomada das senhas que impedem o trabalho da perícia que vem se acumulando, além de tomar providências imediatas para a solução da falta de condições de trabalho na unidade. Nessa onda de calor com recordes de temperatura não há ar condicionado e sequer água na unidade.
Esse foi o resultado de reunião realizada com os trabalhadores e a Reitoria depois de mais de seis meses de crise na CPST, no fim da tarde de segunda-feira, 17, com a participação de dirigentes do Sintufrj. Reunião que aconteceu depois de mais de seis meses de crise que tem levado a CPST ao colapso.
Finalmente os trabalhadores puderam ser ouvidos – não há canal de diálogo com a gestora – e puderam expor a situação de humilhação, constrangimentos, ameaças e assédio por que vêm passando. Alguns relatos dos funcionários na reunião sobre a realidade que vem enfrentando resultante do desmonte (CPST) e o assédio que vêm sofrendo por parte da gestora da unidade foram contundentes e emocionados. A carta dos trabalhadores, que resume toda a situação foi lida logo no início da reunião.
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