Fotos: Renan Silva
As ações relacionadas à formação e organização dos caravaneiros do Sintufrj avançaram com um seminário no sábado (15) que reuniu algumas dezenas de trabalhadores e trabalhadores para uma pauta que tem como itens centrais recuperar a memória das caravanas de luta organizadas pelo sindicato ao longo de sua história e formar novos caravaneiros.
Nessa reunião um painel com fotos que narram a participação de servidores da UFRJ em momentos importantes de luta foi apresentado pelo coordenador da Fasubra, Francisco de Assis. Depoimentos de participantes históricos das idas à Brasília entraram no radar reforçando o potencial político desses eventos que tem a estrada como uma de suas referências.
Como se sabe, desde o final da década de 1980, quando a UFRJ tinha como reitor Horácio Macedo, as caravanas entraram para o universo das ações de luta dos trabalhadores da universidade. À época, a frente de luta tinha como bandeira a inserção da Autonomia Universitária na Constituição elaborada dentro de um processo constituinte.
Mulheres
Uma das preocupações surgidas na reunião de sábado teve como tema a participação de mulheres nas caravanas. Companheiras dirigentes e apoiadoras atuais do sindicato reafirmaram a necessidade de envolver cada vez mais a participação feminina nas caravanas.
A conjuntura do país e a luta pela consolidação das conquistas firmadas no acordo de greve de 2024 fizeram parte da pauta. A campanha de pressão para que o Congresso vote a Lei de Orçamento Anual (LOA). É condição prévia para que o reajuste nos salários aconteça.
FOTOS PARA A HISTÓRIA
O seminário de sábado foi precedido de um encontro no salão do Espaço Cultural de preparação. Nessa reunião ficou destacado que as caravanas do Sintufrj já se consolidaram ao longo de quatro décadas como mais um forte instrumento de pressão e luta da categoria.