Universidade centenária

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Núcleo de unidades fundadoras tem origem nos tempos do Império, mas a UFRJ floresceu na República 

Na primavera deste ano de 2020, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) faz 100 anos. O decreto de fundação da instituição foi assinado pelo presidente Epitácio Pessoa em 7 de setembro de 1920.

O documento sacramentava a reunião da Escola Politécnica e das faculdades de Medicina e Direito do Rio de Janeiro para formar a Universidade do Rio de Janeiro, lançando as bases do que viria se tornar a maior instituição pública de ensino superior do Brasil.

Uma nova etapa da história da universidade se deu já no primeiro governo de Getúlio Vargas. Dois anos antes do início da ditadura do Estado Novo, o então ministro da Educação e Saúde Pública do governo Vargas, Gustavo Capanema, formou, em julho de 1935, uma comissão encarregada de estudar sua ampliação.

Em 1937, a instituição passou a denominar-se Universidade do Brasil, reunindo 15 escolas ou faculdades e 16 institutos, alguns já existentes, além do Museu Nacional.

Precursores
O curso mais antigo entre as unidades fundadoras da UFRJ é o de engenharia, precursor da Escola Politécnica, que fez 225 anos em 2017. Já a Faculdade Nacional de Direito completou, em 2020, 190 anos.

Em 2018, foi a Faculdade de Medicina, oriunda da antiga Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, que completou 210 anos. A Escola de Belas Artes, de 1816, e o Museu Nacional, de 1818, também comemoraram o bicentenário.

Em 1965, com a reforma universitária, a Universidade do Brasil transformou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela tem uma estrutura similar à de um município de médio porte. Formou uma sucessão de personagens notáveis como Osvaldo Aranha, os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector, o arquiteto Oscar Niemeyer, os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, entre muitos outros.

EPITÁCIO Pessoa
GUSTAVO Capanema
GETÚLIO Vargas                                      

UFRJ em números

  • 3ª melhor universidade da América Latina
  • 5 áreas de estudo entre as 100 melhores do mundo  
  • 224 cursos de pós–graduação stricto sensu
  • 455 estudantes em intercâmbio 
  • 665 estudantes estrangeiros
  • 52.622 estudantes de graduação
  • 4.232 professores
  • Mais de 9.000 técnicos-administrativos
  • 9 hospitais e instituições de atenção à saúde
  • Mais de 1.700 projetos de extensão
  • 52 unidades
  • 1.456 laboratórios
  • 45 bibliotecas
  • 13 museus
  • 13 prédios tombados 

 

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