Esta quarta-feira, 23, foi dia nacional de mobilização contra a proposta de reforma administrativa de Bolsonaro e Guedes, a PEC 32/2020 que está em análise em comissão especial na Câmara dos Deputados. Várias entidades realizaram seus protestos sob diversas formas. Com paralisações, em atos nas ruas, nas assembleias municipais e legislativas, e nas redes sociais.
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por 37 entidades, promoveu tuitaço, das 9h às 10h, com a hashtag #PEC32daRachadinhaNão. “Imaginem 90 mil Pazuellos no serviço público! O número de indicações políticas previstas pela reforma administrativa, somente no Executivo Federal. Diga Não a PEC 32!”, tuitou Rudinei Marques, presidente do Fonacate.
A Frente Servir Brasil não deixou por menos no tuitaço: #PEC32daRachadinhaNão ou até 1 milhão de cargos de liderança e assessoramento nos níveis municipais, estaduais e federal estarão nas mãos de governos para livre nomeação. Ex: Olavo de Carvalho poderá ser coordenador de uma Faculdade de Filosofia.
As entidades nacionais, estaduais e municipais das mais diversas categorias do serviço público reunidas no Movimento Basta – que reúnem confederações do setor público e privado e entidades representativas da segurança pública civil e militar (municipal, estadual e federal), entre elas o Fonacate, aproveitaram também a mobilização para em manifesto fazer um alerta à nação sobre a gravidade da PEC 32/2020.
No texto eles destacam que a proposta de reforma administrativa do governo não tem a finalidade de melhorar a qualidade do serviço público, mas atender a interesses de políticos, empresas e do mercado.