SERVIDORES AVALIAM GREVE A PARTIR DE 14 DE FEVEREIRO

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Servidores públicos federais podem entrar em estado de greve a partir de 14 de fevereiro, caso não haja avanço nas negociações sobre reajuste salarial com o governo de Jair Bolsonaro (PL). O indicativo de greve foi discutido nesta 6ª feira (14. jan.2022) pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais).
Para cobrar a negociação salarial, o Fonasefe entregará um ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na próxima 3ª feira (18. jan.2022). Nesta data, os servidores também farão uma paralisação e protestos na frente do Banco Central e do Ministério da Economia. A paralisação foi convocada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado) e terá apoio do Fonasefe.

“Vamos protocolar um documento no Ministério da Economia apresentando o pleito dos servidores e solicitando a instalação imediata de uma mesa de negociação. Se o governo não retornar, vamos deflagrar um processo de pressão e mobilização”, afirmou o presidente do Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Sérgio Ronaldo da Silva.
O “processo de pressão” passa por novas paralisações nos dias 24 e 27 de janeiro e pode culminar na deflagração de uma greve. Silva disse que, caso não haja negociação com o governo, os servidores voltarão a se reunir em assembleias no fim de janeiro e no início de fevereiro para discutir a greve. A proposta inicial dos servidores é fazer um estado de greve dos dias 14 a 25 de fevereiro, com protestos em Brasília. Caso não consigam o reajuste salarial nesse período, os funcionários públicos entrariam em greve nacional em 9 de março.
CALENDÁRIO – O calendário de mobilização foi discutido nesta 6ª feira (14.jan.2022) pelo Fonasefe, que representa a base do funcionalismo público federal. Além do Condsef, 12 entidades sindicais participaram da reunião, entre as quais a Fasubra e a CUT.
O calendário aprovado pelo Fonasefe coincide com a mobilização organizada pelo Fonacate, que representa a elite do funcionalismo público federal. Sérgio Ronaldo da Silva disse que os servidores atuarão de maneira unificada para cobrar reajuste do governo. “A mobilização ganha força, porque o Fonacate e o Fonasefe representam praticamente todo o funcionalismo civil.

Os servidores cobram reajuste salarial do governo desde que o presidente Jair Bolsonaro indicou que daria aumento para os policiais federais. Reclamam que o reajuste não pode se restringir a uma categoria, porque a maior parte dos servidores não tem aumento salarial desde 2017(fonte: Poder 360 Graus)

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