Paralisação no dia 18 de maio com realização de assembleias simultâneas nos campi do Fundão, Praia Vermelha e Macaé foi decidido pela categoria presente na assembleia-ato no salão nobre do IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais), em 28 de abril. Com essa agenda, tem início uma nova etapa da luta pela recomposição emergencial salarial de 19,99%, que inclui a construção de uma greve, além de mobilizar para o enfrentamento da pauta interna na UFRJ.
Os técnico-administrativos também decidiram pela criação de uma comissão com participação da atual direção do Sintufrj e dos eleitos para a nova gestão, e de servidores da base da categoria. Objetivo: definir prioridades da pauta interna a ser negociada com a Reitoria.
A comissão deverá pôr em discussão nas reuniões por local de trabalho, os pontos da campanha salarial unificada e as questões internas da universidade. O fortalecimento pelo #forabolsonaro continuará como agenda constante.
Luta salarial e interna
A luta salarial foi o foco da assembleia-ato, que foi marcada pelo consenso entre as forças que atuam no movimento dos trabalhadores na universidade. A mesa que conduziu a reunião foi formada pelos coordenadores atuais do Sintufrj, Neuza Luzia e Jessé Mendes, pelo coordenador da diretoria que assume em 25 de maio, Esteban Crescente, e pela representante da Fasubra, Val Ribeiro.
Em relação à pauta interna, foram listados a resistência a adesão à Ebserh, ponto eletrônico, implantação do trabalho externo, condições adequadas para o retorno em segurança e melhoria das condições de infraestrutura da universidade.
Unidade
A primeira assembleia-geral dos servidores da UFRJ após a eleição da nova direção transcorreu num clima de unidade, visando o fortalecimento da luta do funcionalismo pela recomposição salarial e com vistas a greve, a mobilização da base nos seus locais de trabalho e ao avanço da campanha Fora Bolsonaro!