Chacina resultante da ação policial foi a terceira mais letal da história recente da região metropolitana da capital fluminense
Atualizado em 25 de maio de 2022, 12:59 – BR247
O Ministério Público do Rio (MPRJ) deu um prazo de dez dias para que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) encaminhe os dados da averiguação sumária da operação policial que resultou na chacina de ao menos 25 pessoas na Vila Cruzeiro na terça-feira (24).
De acordo com O Globo, o prazo consta do procedimento instaurado pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada para investigar o caso, que teve agentes da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na operação.
“Pelo procedimento do MP, o comando do Bope terá de ouvir todos os policiais militares envolvidos e indicar os agentes responsáveis pelas mortes, além de esclarecer se foram lícitas as ações da polícia que terminaram em mortes na favela. A Promotoria enviou ofício ao Ministério Público Federal (MPF) para que tome as medidas cabíveis em relação aos agentes federais envolvidos na operação”, diz a reportagem.
O MP também pediu informações sobre os inquéritos relacionados à ocorrência abertos pelo Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil e recomendou à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a apreensão e realização de perícias das armas dos policiais envolvidos na ação
Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) informou que irá “apurar as condutas, eventuais violações a dispositivos legais, as participações e responsabilidades individualizadas de agentes policiais federais” durante a operação.