Ato no IFCS pede apuração de morte de militante estudantil

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Dezenas de estudantes reuniram-se na terça-feira, 30, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), para um ato em memória da militante Sarah Domingues – morta em bairro da periferia de Porto Alegre (RS) – e exigir da polícia gaúcha apuração do caso.

Sarah Domingues, dirigente da União da Juventude Rebelião (UJR), de 28 anos, foi morta no dia 23 de janeiro, quando tirava fotos para seu trabalho de conclusão de curso em um bairro da periferia de Porto Alegre. O alvo era um homem de 53 anos que também foi morto.

O Partido Comunista Revolucionário (PCR) e a UJR, organizadores do ato, querem que o estado do Rio Grande do Sul preste contas pela situação de insegurança a que jovens e moradores de periferias estão submetidos todos os dias.

‘Não foi o acaso que vitimou Sarah. A cada dia somos testemunhas dessa situação no país inteiro. Todas elas são mortes políticas”, afirmou um dirigente do Comitê Estadual do PCR.

“Esse ato aqui no Rio como em todo o país é para realizarmos uma intensa mobilização social por justiça. Saraĥ foi diretora também da UNE e da UP (Unidade Popular). Organizações sindicais têm emitido notas para que a Secretaria de Segurança do governo gaúcho faça a investigação desse crime cometido contra mais um jovem no país’, declarou o dirigente do Sintufrj, Esteban Crescente, dirigente da UP.

“Sarah fazia a militância cotidiana. Era uma das melhores filhas do nosso povo. Lutava pelas mulheres, pela juventude, pelo povo. Muitos são os melhores filhos de nosso povo que são tirados de nós todos os dias. Centenas de jovens e centenas de mulheres que têm o direito de sonhar. E isso foi tirado de Sarah.  Construiremos sua luta triplamente para dizer que é possível construir o socialismo. E que os melhores filhos de nosso povo aceitaram essa tarefa! Sarah! Exigimos justiça!”, anunciou Juliete Pantoja, dirigente da UP.

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