Audiência Pública na Câmara amplia repercussão da greve da educação federal

Compartilhar:

  • Hoje, com participação de caravanas de trabalhadores de todo o país, tem Marcha do Funcionalismo às 9h
  • Trabalhadores da UFRJ com presença marcante nos atos da capital federal: pressão no governo

A greve dos técnicos-administrativos em educação chegou à Câmara dos Deputados. Em audiência na Comissão de Administração e Serviço Público, uma das mais concorridas nos últimos tempos, os representantes do MEC e do Ministério de Gestão e Inovação garantiram que apresentarão uma proposta concreta de reestruturação da Carreira e recomposição salarial para a categoria na mesa específica marcada para sexta-feira, 19 de abril. Caravanas de servidores de todo o país que estão em Brasília para pressionar o governo, entre elas a de trabalhadores da UFRJ, acompanharam a audiência.

A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-RJ) – que liderou o requerimento para a realização da audiência sob o tema “Mobilização de servidores de universidades e Ifes por reajuste salarial”, ressaltou a necessidade da reestruturação da Carreira dos técnico-administrativos, chamando atenção para a injustiça com a categoria:

“Os servidores da educação foram uma resistência ao governo Bolsonaro, mas infelizmente têm a carreira mais desvalorizada do serviço público federal. Eles carregam junto com professores as universidades e institutos federais nas costas para garantir desenvolvimento, educação de qualidade e soberania nacional. Por isso, todo apoio a mobilização.”

A deputada desejou sucesso ao movimento paredista dos técnico-administrativos.

“Que essa greve seja mais forte, mais viva, mais significativa e intensa possível para que se tenha conquistas para a educação brasileira e para o ensino superior.”

Alem dos representantes da Fasubra, Sinasefe, Andes, Proifes, Fonasefe, Dieese e do MEC e MGI, que participaram da mesa da audiência. diversos parlamentares foram ao microfone ratificar a necessidade urgente da reestruturação da Carreira dos TAEs, recomposição salarial e orçamento para as instituições de ensino.

COMENTÁRIOS