Museu Nacional fecha o ano com boa notícia

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Uma boa novidade acerca do Museu Nacional foi anunciada na última plenária de decanos e diretores de 2019, no dia 16 de dezembro, pela reitora: representantes da Coordenação e Governança do Patrimônio da União, do Museu, da Pró-Reitoria de Gestão e Governança e Denise Pires assinariam, logo após a reunião, o contrato de cessão provisória de uso gratuito do terreno das antigas Cavalariças Imperiais – área vizinha à Quinta da Boa Vista – pela União.

O contrato tem prazo de quatro anos no qual caberá à UFRJ a administração, guarda e conservação do terreno  cedido, que soma quase 44 mil metros quadrados. A área estava sendo pleiteada pela direção do Museu Nacional porque se encontrava abandonada, e fica localizada em frente ao Corpo de Bombeiros, entre os bairros de São Cristóvão e Maracanã.

O terreno doado já está sendo cercado, e a expectativa da UFRJ é que em 2021, seja inaugurado o novo anexo do Museu Nacional, que abrigará laboratórios e salas de aula, destinando o prédio do Palácio de São Cristóvão exclusivamente para as exposições.

Linha direta anuncia assinatura

A notícia da cessão do terreno, pela União, foi dada pelo pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças da UFRJ, Eduardo Raupp, durante entrevista ao programa Linha Direta do Sintufrj, que é transmitido pela página do Facebook da entidade, na segunda-feira,16. Um fato a se comemorar em meio às dificuldades pelas quais passa o Museu Nacional desde o incêndio da histórica construção, em setembro de 2018, quando parte considerável do seu acervo foi destruído.

Orçamento

Segundo o pró-reitor, graças ao esforço dos servidores, a UFRJ conseguiu fechar 2019 com a integralidade do valor da emenda parlamentar da bancada do Rio de Janeiro de R$ 55 milhões destinados à recuperação do Museu Nacional empenhados – empenho é o mecanismo que cria para o Estado a obrigação de pagar determinado valor.

Raupp disse que essa era uma preocupação da gestão, porque quando assumiu a pró-reitoria, em junho, nada ainda havia sido empenhado da emenda parlamentar, e seria difícil explicar para a sociedade que a UFRJ tinha R$ 55 milhões para começar a recuperação do Museu Nacional mas não tinha conseguido gastar o dinheiro.

“Os servidores e todos os envolvidos se esforçaram muito, e a gente pode anunciar que vai terminar o ano com a integralidade desta emenda empenhada”, comemorou Raupp, acrescentando: “Neste momento, a reitora está assinando o termo para a cessão do terreno, pela União, e as obras estão sendo disparadas, como o cercamento da área, a construção de laboratórios e de salas de aula. Isso toca a fundo a todos nós.”

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