Morre Carlos Lessa, o reitor que conduziu a pós-intervenção na UFRJ

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Ex-reitor da UFRJ, o economista Carlos Lessa morreu hoje pela manhã aos 83 anos. O professor Lessa assumiu o comando da maior universidade do país num momento de recuperação democrática da instituição arranhada pela gestão de seu antecessor, o reitor/interventor José Henrique Vilhena. Lessa deixou a reitoria para assumir, no início do governo Lula, a presidência do BNDES. Era um intelectual com paixão pelo Centro Histórico do Rio. Nas cercanias da Rua do Mercado, chegou a promover um festival chamado criativamente de “Poesia no Poste”, janela para a expressão de poetas anônimos. Na economia, Carlos Lessa era um desenvolvimentista, defensor da soberania nacional. O Sintufrj manifesta seu pesar pela morte do professor Carlos Lessa.
Como democrata convicto, Carlos Lessa tinha apreço pelo movimento social e pelas organizações sindicais. Em 2001, em depoimento para marcar a Edição Nº 500 do JORNAL DO SINTUFRJ, disse: “O Jornal do Sintufrj, para nós que trabalhamos na UFRJ, é um sinalizador de questões e um escudo de defesa do serviço público brasileiro”.
O ex-reitor da UFRJ sai de cena (morreu de Covid-19) numa etapa sombria da história do país, governado por facção de agitadores da extrema direita que têm desprezo pelos pobres, fortalece aos ricos, hostiliza a ciência e os direitos humanos. 

Como democrata convicto, Carlos Lessa tinha apreço pelo movimento social e pelas organizações sindicais. Em 2001, em depoimento para marcar a Edição Nº 500 do JORNAL DO SINTUFRJ, disse: “O Jornal do Sintufrj, para nós que trabalhamos na UFRJ, é um sinalizador de questões e um escudo de defesa do serviço público brasileiro”.
O ex-reitor da UFRJ sai de cena (morreu de Covid-19) numa etapa sombria da história do país, governado por facção de agitadores da extrema direita que têm desprezo pelos pobres, fortalece os ricos, hostiliza a ciência e os direitos humanos. A UFRJ decretou luto oficial de três dias.

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