Proposta foi aprovada por 379 votos a 131. Para parlamentares da oposição, governo passou “cheque sem fundo” em emendas e usou “toma lá, dá cá”, para Plenário votar mudanças nas aposentadorias. LEIA+

Deputados do Rio de Janeiro que votaram pelo fim da aposentadoria dos trabalhadores:

Avante

Chiquinho Brazão (RJ) – SIM

Cidadania

Marcelo Calero (RJ) – SIM

DEM

Juninho do Pneu (RJ) – SIM

Pedro Paulo (RJ) – SIM

Rodrigo Maia (DEM-RJ) – SIM

Sóstenes Cavalcante (RJ) – SIM

MDB

Daniela do Waguinho (RJ) – SIM

Gutemberg Reis (RJ) – SIM

Vinicius Farah (RJ) – SIM

NOVO

Paulo Ganime (RJ) – SIM

PL

Altineu Côrtes (RJ) – SIM

Gelson Azevedo (RJ) – SIM

Soraya Santos (RJ) – SIM

PP

Christino Aureo (RJ) – SIM

Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (RJ) – SIM

PRB

Jorge Braz (RJ) – SIM

Rosangela Gomes (RJ) – SIM

PSC

Otoni de Paula (RJ) – SIM

PSD

Alexandre Serfiotis (RJ) – SIM

Flordelis (RJ) – SIM

Hugo Leal (RJ) – SIM

PSL

Carlos Jordy (RJ) – SIM

Chris Tonietto (RJ) – SIM

Daniel Silveira (RJ) – SIM

Delegado Antônio Furtado (RJ) – SIM

Felício Laterça (RJ) – SIM

Gurgel (RJ) – SIM

Helio Lopes (RJ) – SIM

Lourival Gomes (RJ) – SIM

Luiz Lima (RJ) – SIM

Major Fabiana (RJ) – SIM

Márcio Labre (RJ) – SIM

Professor Joziel (RJ) – SIM

Sem partido

Luiz Antônio Corrêa (RJ) – SIM

Solidariedade

Aureo Ribeiro (RJ) – SIM

 

O contingenciamento de verbas das universidades federais promovido pelo governo de Jair Bolsonaro faz mais uma vítima: a Universidade Federal Fluminense (UFF). O reitor Antônio Carlos da Nóbrega informou em sessão do Conselho Universitário que a universidade tem recursos para funcionar até agosto.

A situação da UFF é caótica. Está sem verba para manter serviços básicos de manutenção e não tem dinheiro para pagar os trabalhadores terceirizados.

O corte do governo acaba por prejudicar alunos, que ficam sem aulas, professores que não tem estrutura para ministrar o ensino, pesquisadores que não tem insumos e equipamentos nos laboratórios, e trabalhadores que ficam sem salários e benefícios.

 

Sem salários

Há dois meses, cerca de 350 trabalhadores terceirizados estão com salários e benefícios atrasados. Isso provocou uma ação solidária da comunidade universitária e de sindicatos e associações. Entidades representativas de trabalhadores, alunos e professores estão captando doações de alimentos e materiais de higiene para ajudar os trabalhadores.

Segundo o reitor, a UFF precisa de R$ 16,7 milhões mensais para arcar com as despesas para a manutenção da universidade como pagamento de água, luz, telefone, contratos com empresas terceirizadas, entre outras despesas. Com o bloqueio do governo a UFF dispões apenas de 6,85 milhões por mês. Ou seja, 46,5% do previsto no orçamento deste ano, de R$ 169 milhões, sendo R$ 14,1 milhões mensais.

Nem a economia feita pela Reitoria no começo do semestre – cortou despesas na ordem de R$ 35 milhões anuais para se adequar ao recurso disponível – diminuiu o prejuízo. Antes do bloqueio a universidade já recebia financiamento menor do que o necessário, na ordem de R$ 9,8 milhões por mês, prejudicando assim os pagamentos e a prestação dos serviços.

Em vão, o reitor foi a Brasília no início do mês de junho para pedir ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, o descontingenciamento da instituição. Enquanto o ministro silencia perante os apelos dos gestores das universidades e se ocupa em fazer provocações através das mídias sociais, a UFF amarga dias de incerteza e trabalhadores sofrem agruras sem seus salários e benefícios.

Nesses dois meses os trabalhadores estão vivendo de doações de comida e tem muita gente a ponto de ser despejada pois não pôde pagar o aluguel, isso para aqueles que ainda se mantém no emprego. Com a falta de pagamento à empresa contratante pela universidade vem promovendo demissões.