O salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia (CT) foi cenário da reunião de trabalhadores para discutir a pauta da campanha salarial, debater sobre Carreira, refletir sobre o orçamento para a universidade e abordar a ameaça de adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Marta Batista, coordenadora-geral do Sintufrj, conduziu o encontro.

“Foi reunião bastante participativa em vários aspectos, entre os quais o destaque para a importância do CT no processo de mobilização para o 3 de outubro, especialmente pelo fato de a assembleia ato na manhã da terça ser retalizado ali pertinho, na rotatória”, disse a dirigente.

A participação de representações de coletivos sindicais enriqueceu o debate sobre a Carreira, com propostas em alguns ângulos diferentes, segundo Marta. “Mas a ênfase foi dada no que existe de consenso em relação à Carreira, como redução do tempo de progressão de mérito, piso de três salários mínimos entre outros pontos presentes no debate na Fasubra”, acrescentou a coordenadora-geral.

A Ebserh foi discutida, é pauta presente entre os desafios da agenda interna. Mas Marta Batista destacou um ponto estratégico para a organização dos trabalhadores na UFRJ: o processo de eleição de delegados sindicais de base, colegiado que o sindicato espera ter em funcionamento pleno no início de 2024.

A reunião no CT se inclui na maratona de encontros promovidos pelo sindicato no esforço concentrado para fortalecer as manifestações previstas para terça-feira, 3 de outubro, com dois marcos importantes: a Assembleia Ato às 10h na rotatória do CT e a grande manifestação à tarde, a partir das 15h, com concentração na Candelária.

 

Reunião Campanha Salaria no CT.
Rio, 28/09/23

A temperatura subiu no auditório do Parque Tecnológico, na manhã desta quinta-feira, 28, durante a reunião do Conselho Universitário (Consuni). Dezenas de servidores e estudantes, munidos de enormes faixas e cartazes com palavras de ordem, ocuparam a sala da sessão do colegiado para expor suas  reivindicações.

As causas comuns dos protestos eram a falta de infraestrutura e a necessária de recomposição orçamentária da universidade. Depois de ouvirem os relatos e as cobranças dos manifestantes à Administração Central, os conselheiros aprovaram moção informando à sociedade sobre a gravidade dos problemas,  cobrando recursos do governo e convocando a todos a se integrarem às mobilizações de 3 de outubro, Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública.

Educação Infantil

“Crianças da Educação Infantil querem seu espaço de volta ao Fundão” e “Nossas crianças têm direito à educação em ambiente seguro com alimentação sadia e higiene” diziam os cartazes que as trabalhadoras técnicas-administrativas e terceirizadas, representantes da Associação de Pais, Alunos e Amigos do Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp), estudantes de todas as idades e familiares carregavam. A comunidade do CAp exige da Reitoria o retorno do Segmento de Educação Infantil ao Fundão.

Em fevereiro, a escola foi transferida para o CAp na Lagoa, porque a ala do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), que ocupavam teve que ser desocupado por problemas na estrutura. A falta de instalações adequadas para abrigar os alunos de 2 a 5 anos de idade, que compõem o segmento infantil do CAp, não permitiu a publicação do edital de vagas para 2024.

O Consuni aprovou que seja elaborado um projeto para recuperação, até o fim do ano, de um dos prédios da antiga Bio-Rio, no Fundão, para abrigar a Educação Infantil. E a criação de comissões para acompanhar a execução da deliberação do colegiado.

Curso de dança

“Sem prédio, sem aula!” e “Por um lugar para estudar sem risco de vida!” denunciavam os cartazes levantados pelas dezenas de estudantes da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) e por representantes de diversos centros acadêmicos da UFRJ. A  maioria dos manifestantes era alunos do Curso de Dança, cujas aulas foram transferidas para instalações improvisadas, em consequência do desabamento das marquises de quatro salas de aulas da unidade, no dia 6 de setembro. Os alunos exigem uma solução definitiva para os problemas estruturais do prédio.

Leia a moção na íntegra  

“Mantido o atual orçamento proposto na PLOA, a UFRJ fechará no ano que vem”.

No dia 06 de setembro de 2023, a marquise do prédio da Educação Física e Dança desabou. Com aulas no local, alunos, professores e demais pessoas tiveram que evacuar o prédio.

Enquanto o governo federal anuncia a criação de 31 novos campi, o curso de Dança da UFRJ está com as aulas em locais inadequados e o segmento de Educação Infantil do Colégio de Aplicação (CAp-UFRJ) suspendeu o edital para novos alunos por falta de instalações para funcionar.

As instalações da Universidade estão seriamente comprometidas. Incêndios como o ocorrido no Museu Nacional podem se repetir. Gerimos recursos escassos para a assistência estudantil e o esforço de inclusão realizado pelos governos do princípio do século pode ser comprometido. Mantido o atual orçamento proposto na PLOA, a UFRJ fechará no ano que vem.

Somos favoráveis à expansão da educação universitária para novas localidades. No entanto, o Conselho Universitário da UFRJ vem a público afirmar ser inaceitável apresentar propostas de expansão em um momento em que as universidades estão correndo o risco de fechamento e com instalações em risco.

É essencial uma suplementação orçamentária ainda em 2023. O Consuni demanda a recomposição orçamentária para nossas universidades para garantir o nosso funcionamento.

Clamamos a participação de todos nas manifestações do dia 3/10.

Consuni.
Rio, 28/09/23
Consuni.
Rio, 28/09/23
Consuni.
Rio, 28/09/23
Consuni.
Rio, 28/09/23

Uma das tarefas aprovadas pelos participantes da reunião do GT Antirracista do Sintufrj, nesta quinta-feira, 28, foi realizar um encontro para identificar os movimentos negros que atuam na UFRJ.

O objetivo da iniciativa é unir todos os coletivos que combatem o preconceito e o racismo na universidade e traçar linhas de ação institucional junto à Câmara de Políticas Raciais.

“Além disso, pretendemos em novembro, mês da Consciência Negra, realizar uma ampla atividade antirracista no Centro de Ciências da Saúde (CCS) que é o maior centro da UFRJ”, acrescentou Hilen Moises, delegado sindical de base da PR-6, que coordenou a reunião do GT.

A próxima reunião do GT ainda não tem data, mas provavelmente ocorrerá na terceira quarta-feira de outubro.

GT Anterracista do Sintufrj.
Rio,28-09-23

A coordenação de esporte e lazer da UFRJ já está recebendo inscrições para o torneio de futebol “Chutando a Ebserh pra fora da UFRJ”. O evento esportivo para marcar o Dia do Servidor Público vai acontecer na quinta, dia 26 de outubro, às 15h30, no campo da Prefeitura Universitária.

Deputado Federal Glauber Braga PSOL-RJ)  alertou para a necessidade de mudar essa realidade de redução do Orçamento da Educação e da Saúde

Após seis anos fechada, a Biblioteca Central do Centro de Ciências da Saúde (CCS) terá verbas para realizar obras de reestruturação necessária e assim poder reabrir.

Isso foi possível através da mobilização da comunidade universitária, técnico-administrativos, alunos e professores que conquistaram a verba através da emenda participativa do mandato Glauber Braga (PSOL-RJ).

De 20 propostas apresentadas, a da biblioteca ganhou o maior número de votos. A reunião de emenda participativa para universidades públicas durou cerca de três horas e foi realizada virtualmente na noite desta segunda-feira, 25 de setembro. Cerca de 500 pessoas participaram.

O coordenador de Comunicação Sindical do Sintufrj, Nivaldo Holmes Filho, parabenizou a todos os que participaram da reunião pública da emenda participativa.

“A Biblioteca do CCS uniu a comunidade universitária pela reestruturação e abertura ao público”, comemorou Nivaldo.

Glauber Braga refletiu sobre o problema orçamentário das universidades públicas.

“ A participação das universidades públicas UFF, UFRJ, UniRio e Rural por mais verbas foi um retrato resumido da necessidade das universidades públicas. Lutar pelo Orçamento do conjunto da Educação é uma luta para todos”, pontuou.

O deputado do PSOL alertou para a necessidade de mudar essa realidade em que vai se diminuindo o Orçamento da Educação e da Saúde.

“ Temos de lutar contra a flexibilização dos mínimos constitucionais da Educação e da Saúde. Se caso for aprovado nos vamos recorrer ao STF, mas nenhuma dessas iniciativas se sobrepõe a luta popular’, ressaltou Glauber.

Uma nova oportunidade para apresentação de propostas está marcada para o dia 6 de outubro, às 18h, nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia. Esse encontro destinará uma parte da verba para a saúde e outra parte para tema livre a ser apresentado.

“O Sintufrj saúda o papel desempenhado pelo deputado Glauber Braga que faz plenárias democráticas e de forma coletiva para destinação dos recursos de emendas parlamentares, efetuando um pouco do que entendemos de Poder Popular. Graças a esta postura temos avançado em melhorias das estruturas da UFRJ”, afirmou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente.

A interdição

A Biblioteca Central do CCS, de 6 mil m2, foi interditada em setembro de 2017 devido a uma infestação de fungos.

Até hoje, já se vão seis anos, se encontra praticamente fechada à espera de higienização e reformas necessárias, como no telhado, com alunos sem espaço para estudar e servidores sem local para trabalhar.

A Biblioteca abriga um acervo precioso da história da Medicina e da área da Saúde.

DEPUTADO GLAUBER BRAGA, DO PSOL. Parlamentar com sensibilidade para as questões sociais organizou plenária de emenda participativa com a participação de mais de 500 pessoas

 

 

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, anualmente 700 mil pessoas se suicidam. No Brasil, sempre segundo a OMS, 14 mil se matam. Mas o próprio Ministério da Saúde acredita que esse número de suicídios no Brasil pode ser maior por causa das subnotificações.  “O suicídio é um fenômeno multidisciplinar muito complexo e o gatilho são as dores emocionais”, resumiu a voluntária há 30 anos do Centro de Valorização da Vida (CVV), Maria das Graças Araújo, durante a palestra no debate “Setembro Amarelo: sentido da vida ou na vida?”.

O evento foi realizado pelo Setor de Humanização e Acolhimento (SHA) da Decania do Centro de Ciências da Saúde (CCS), em parceria com o Sintufrj, nesta quarta-feira, 27, no auditório Almir Fraga Valladares (bloco N). Refletir sobre o morrer e nascer a cada dia — “porque nossa existência não é fechada, temos aberturas e somos afetados diariamente pelos fatos” – foi o que propôs em sua palestra a  psicóloga e doutorando sobre o tema suicídio, Renata Ferreira de Azevedo. Na UFRJ, ela exerce a função de técnica-administrativa na Faculdade de Medicina.

Parceria com o Sintufrj

Participaram da mesa de abertura a coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes, e a coordenadora de Políticas Sociais, Anai Estrela.  Marli Rodrigues, outra coordenadora do sindicato, marcou presença.Também participaram representando a entidade as colaboradoras da gestão: a assistente social aposentada Norma Santiago, voluntária do CVV há um ano e seis meses, e a aposentada Eliene Maria Reis.

O coordenador do Setor Humanização e Acolhimento do CCS, Roberto Santos de Oliveira com a equipe organizaram a atividade, com o apoio do Sintufrj. A parceria com o sindicato existe desde a primeira edição, em 2017. “Este é o quinto ano do Setembro Amarelo, porque paramos durante a pandemia e retomamos em 2022. Enquanto setor de humanização é nosso dever estar sempre acolhendo”, disse na abertura Jacirema Timóteo, uma das profissionais do SHA.

. Leia matéria completa sobre o Setembro Amarelo na edição do Jornal do Sintufrj 1421

MESA DO EVENTO. Anai Estrela, Roberto e Laura – Foto: Elisângela Leite

 

 

Apuração e texto Adufrj

A assembleia de professores da UFRJ aprovou o calendário de mobilização proposto pela diretoria da AdUFRJ e a paralisação das atividades docentes no dia 3 de outubro. Ao todo, 460 professores votaram. Foram 252 favoráveis à paralisação, 187 contrários e 21 se abstiveram. Em relação ao calendário de atividades, 400 foram favoráveis, 36 contrários e 24 se abstiveram. Além da agenda aprovada, os professores concordaram com a elaboração de uma petição como forma de pressão nos parlamentares por aumento do orçamento para as universidades e para o reajuste dos servidores.

Veja o calendário aprovado:

1º de outubro

– Reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino do Andes (Brasília)

2 de outubro

– Live do Fórum dos Servidores Públicos Federais, às 19h

3 de outubro

– Dia de Mobilização Nacional em Defesa dos Servidores e do Serviço Público com paralisação

– Debate sobre arcabouço fiscal e espaço no orçamento para reajuste dos servidores, promovido pela AdUFRJ. Local e horário serão confirmados em breve

– Ato no Centro do Rio. Concentração e panfletagem em dois pontos: Eletrobrás (R. da Quitanda, 196, esquina com R. São Bento) e Candelária, às 15h. Encerramento na Avenida Chile, em frente à sede da Petrobras

4 e 5 de outubro

– Em Brasília, mobilização junto a parlamentares, com visitas aos gabinetes e vigília na porta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

7 de outubro

– Plenária dos servidores públicos federais, em Brasília, sede do Andes. No encontro será discutida possibilidade de greve do setor

7 e 8 de outubro

– Reunião do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia do Andes, em Brasília

 

 

 

O tema assédio moral dominou a reunião que teve a participação de dirigentes do sindicato e da advogada Adriana Rosalba, do departamento jurídico da entidade

O combate ao assédio moral, a mobilização dos servidores e o protesto unificado do dia 3 de outubro por recomposição salarial e aprimoramento da Carreira e a escolha dos delegados sindicais de base para fortalecer a organização local, foram temas abordados pela Coordenação do Sintufrj no seminário “O fazer coletivo dos trabalhadores nas pró-reitorias”, na manhã desta segunda-feira, 25, no auditório Inova UFRJ, no Parque Tecnológico.

O evento – na sequência de reuniões que o Sintufrj vem realizando em diversas unidades – reuniu servidores especialmente das pró-reitorias, recebidos com um café da manhã oferecido pela entidade. Foi aberto com a palestra da advogada Adriana Rosalba, que abordou o tema “Políticas de combate ao Assédio Moral na UFRJ”.

O evento contou com a participação de diversos coordenadores, como Esteban Crescente e Marta Batista (Geral) e Anaí Estrela (Políticas Sociais), que compuseram a mesa coordenadora. Estevam presentes também Nivaldo Holmes (Comunicação), Carmen Lúcia (Administração e Finanças), Marly Rodrigues, Vania Godinho (Políticas Sociais) Helena Alves (Formação Sindical) e Fátima Rosane (Aposentados e Pensionistas).

Demandas

Esteban lembrou que em reunião anterior os trabalhadores apresentaram demandas e a coordenação observou que é preciso avançar na organização local: “Se estamos organizados e coesos, juntos temos mais chance de superar as adversidades. O sindicato tem esse papel de aglutinar, organizar e combater injustiças”.

Adriana Rosalva, do Departamento Jurídico do Sintufrj, observou   que o conhecimento sobre assédio possibilita a ação e, principalmente, políticas de prevenção. Deu exemplos de assédio moral como o isolamento do trabalhador e a exigência de urgências em tarefas sem necessidade.

Mas apontou também fatos que não se caracterizam como assédio, como os conflitos que fazem parte das relações humanas. Ela lembrou, no entanto, que um conflito mal manejado pode levar ao assédio.

Guia lilás

Ela lembrou que há vários manuais e guias que tratam do assédio, como o da CGU que elaborou uma cartilha com orientações e procedimentos de denúncia (o Guia Lilás: Orientações para prevenção e tratamento ao assédio moral e sexual e à discriminação no Governo Federal e que pode ser consultado em https://repositorio.cgu.gov.br/bitstream/1/16385/4/Guia_para_prevencao_assedio.pdf)

Caminhos

Adriana lembrou ainda caminhos para o enfrentamento como: “é preciso romper com o pacto do silêncio; não se pode validar o assédio, não se pode ser tolerante ou omisso. O assédio é um problema coletivo e de todos e ninguém está imune a uma situação assim. É importante não nos sentirmos sozinhos e termos o compromisso de exigir ambientes de trabalho saudáveis, respeitosos e éticos”.

Dirigente cobra política contra assédio

A coordenadora Marta apontou a necessidade de uma política efetiva na instituição, integrada, multiprofissional, de prevenção e combate a todas as formas de assédios. Segundo ela, uma questão que o GT Mulher do Sintufrj pretende aprofundar. “É importante que nós, especialmente as mulheres, possam se sentir acolhidas”, disse ela, apontando que o sindicato realiza este acolhimento, mas que a instituição precisa se comprometer com uma política séria de combate ao assédio.

Os coordenadores distribuíram ao público a cartilha produzida pelo Sintufrj sobre o assédio moral. A coordenadora Anaí Alves explicou que é preciso cuidado ao se falar em assédio e muitas vezes uma situação se refere a um conflito. Contou que está à disposição no Sindicato.

Marly lembrou do trabalho importante que vem sendo feito pelo Sintufrj no que toca ao tema. A entidade recepcionava a denúncia, ouvia o servidor, oficiava a unidade e marcava com a direção a presença de coordenador para fazer um trabalho de esclarecimento sobre o tema

Delegados de base

Marta anunciou que o sindicato vai  organizar o processo de escolha de delegados de base entre os trabalhadores do setor. Falou sobre a importância do conselho de delegados (que quando em funcionamento se reunirá uma vez por mês para definir políticas comuns)  e é possível que e já no próximo mês haja a eleição dos delegados nas pró-reitorias.

Palestra do PGD será depois

O olhar dos trabalhadores na execução do Plano de Gestão e Desenvolvimento nas pro-reitorias e gabinete seria o tema que Marcelo Rosa, representante da coordenação Jurídica e de Relações de Trabalho da Fasubra, iria abordar.

Ele e Francisco de Assis, também coordenador da Federação, acompanharam toda reunião, mas a questão dos conflitos e do assédio moral no local de trabalho tomou a quase todo tempo de debate.

Assim, o grupo decidiu adiar a palestra do sobre o PGD para permitir uma discussão mais aprofundada devido a exiguidade de tempo.

Marcelo ofereceu sua participação em nova oportunidade para o debate sobre o PGD. Francisco lembrou que a questão do assédio moral é central na pauta de reivindicações da categoria, que é papel do sindicato, a representação dos servidores e fazer o enfrentamento pelo direito de cada um e cada uma.

SEMINÁRIO NO PARQUE TECNOLÓGICO. Servidores, dirigentes, advogada discutiram sobre assédio moral. FOTOS: ELISÂNGELA LEITE.

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família  da Câmara dos Deputados vai realizar na terça-feira, 26 de setembro, audiência pública para debater o Projeto de Lei  580/07, que permite a duas pessoas do mesmo sexo constituírem união homoafetiva por meio de contrato em que disponham sobre suas relações patrimoniais.

O texto do projeto vai contra a Constituição e os princípios estabelecidos. A FASUBRA Sindical acredita na inconstitucionalidade da proibição a casamentos homoafetivos, considerando retrógrado o texto do projeto, representando ainda um retrocesso social. A decisão do Supremo Tribunal Federal que liberou as uniões homoafetivas foi tomada para preservar direitos constitucionais.  Lembrando que a legalização do casamento homoafetivo garante formalização de entidades familiares, dando garantia a outros direitos, como adoção.