Os trabalhadores técnicos-administrativos em educação da UFRJ realizaram mais uma atividade de mobilização da greve, movimento iniciado no dia 11 de março. Desta vez foi no Centro de Tecnologia (CT). Os trabalhadores se concentraram a partir das 9h, na entrada do bloco A, para panfletagem e abordagem de  estudantes e docentes. O objetivo era explicar os motivos da greve e convocá-los a participar da luta, “que é de todos em defesa da universidade pública”.

Em seguida, os manifestantes realizaram uma caminhada pelos corredores do CT, sob o ritmo de bumbo, tarol, apitos, e entraram em salas de aula. No diálogo com os alunos, servidores docentes e técnicos que ainda não aderiram à greve, o coordenador-geral do Sintufrj Esteban Crescente enfatizou a importância da greve para garantir a recomposição do orçamento da universidade.

   

Sem recomposição, problemas se sucedem

“Só com a recomposição orçamentárias das universidades federais os trabalhadores poderão oferecer bons serviços à sociedade e os estudantes terão segurança nas salas de aula, bandejões e bolsas de auxílio para concluírem seus cursos. Não podemos permitir que situações como na Escola de Educação Física e Desportos se repitam e no CT”, disse Esteban.

No dia 1º de maio uma marquise desabou na EEFD e na sexta-feira, 10, um pedaço do forro da sala D107, bloco D do CT caiu. Segundo Esteban, em quase todas as unidades acadêmicas e administrativas da UFRJ há problemas de infiltração. “São situações que nós precisamos enfrentar, mas temos que apontar que são necessários recursos para obras e manutenção dos prédios.

O servidor Alcir da Silva informou que a infraestrutura do prédio do CT está se deteriorando por inteiro. “Há muitas infiltrações e vazamentos. O CT vai ser tombado não pelo patrimônio histórico, mas pela natureza”.

“É preciso que todos entendam que se a gente não parar agora, a UFRJ vai parar, porque não tem mais condições de funcionar. Nós estamos aqui para mostrar a nossa greve e chamar vocês para a luta, porque a universidade somos todos nós”, acrescentou Marli Rodrigues, coordenadora de Comunicação do Sintufrj.

   

Infiltração nos andares do Bloco A do CT desce aos pilotis

 

Na sala D 107, pedaço do forro desaba