O Grupo de Trabalho de Saúde do Sintufrj se reuniu nesta sexta-feira(19) para tratar de uma densa pauta: situação na Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador ( antiga DVST); insalubridade e exames periódicos. Além de participação de diretores e integrantes da base a reunião contou com a presença do assessor para Segurança do Trabalho do Sintufrj, Rafael Boher.

O momento por qual passam os trabalhadores da DVST foi motivo de debate e reflexão no GT. Os trabalhadores têm denunciado desrespeito e autoritarismo por parte da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), pasta a qual a unidade é ligada. Eles reivindicam o direito de eleger a nova direção da unidade e não estão tendo canal de diálogo.
No debate foi encaminhado que o Sintufrj apoiará a demanda dos trabalhadores da DVST que terão também apoio jurídico contra perseguições e ou assédios caso ocorram. Ficou decidido também que o Sintufrj realizará uma reunião específica com os trabalhadores da DVST.
Sobre a insalubridade o assessor para Segurança do trabalhado do Sintufrj, Rafael Boher, explicou como é desenvolvido o trabalho do sindicato e esclareceu sobre as orientações e normativas vigentes que têm como parâmetro a CLT haja vista não existir uma lei específica para Segurança do Trabalho no Serviço Público. Há uma grande reclamação dos trabalhadores das unidades da UFRJ sobre o resultado dos laudos de insalubridade e também sobre a demora para realizá-los.

Segundo Boher, os laudos são feitos e emitidos pela DVST e quando contestados pelo trabalhador e ou não são realizados, o Sintufrj realiza um trabalho de aferição do ambiente de trabalho e produz um laudo que é encaminhado para a DVST. O objetivo é levantar e esclarecer a situação e a realidade do trabalhador no seu local de trabalho para consubstanciar o perito da DVST, pois o direito à insalubridade e o estabelecimento do percentual são concedidos pela universidade conforme o servidor esteja adequado aos parâmetros estabelecidos”, explicou Boher.
Sobre os exames periódicos existe uma comissão criada pela PR-4. O GT discutiu exatamente se o trabalho está fluindo e de que forma está sendo feito. Para tanto, encaminhou que se marque uma reunião com a PR-4 para saber como anda esse processo.