Obra de semântica histórica do Brasil no século XVI, de Luciana Villas Bôas, é a mais recente publicação da Editora UFRJ. O lançamento será na Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, 417, no dia 10 de dezembro, às 19h.

Publicado originalmente em alemão, em 2017, o livro enfoca as primeiras narrativas sobre o Brasil e o Novo Mundo publicadas em várias línguas e contextos no decorrer do século XVI. A autora mostra que esses relatos estão longe de apenas servir à dominação colonial ou à imaginação de europeus.

Luciana Villas Bôas é doutora em Literatura Comparada e Germanística e professora do Departamento de Letras Anglo-Germânicas da UFRJ, traduziu obras e organizou coletâneas, sobretudo, nas áreas de história dos conceitos.

Nesta terça-feira,10, e na quarta-feira, 11, o Instituto de Microbiologia Paulo de Góes (IMPG) e a Fiocruz mostrarão as últimas novidades em métodos de pesquisa, projetos e produtos na área de biotecnologia na II Feira de Inovação que realizam em conjunto, nesses dois dias, no auditório do Quinhentão (CCS). Como destaque, no dia 11, haverá a apresentação dos trabalhos selecionados da área de saúde pública em forma de pitch (defesa rápida).

O público poderá visitar estandes de laboratórios do Instituto de Microbiologia e de outras instituições de pesquisa, e de empresas do Parque Tecnológico; startups da Coppe, Fiocruz e UFRJ. Os melhores trabalhos serão premiados. Participam da II Feira de Inovação 104 alunos da Escola Técnica Federal e de biotecnologia e química do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Cerca de 400 inscrições foram feitas até sexta-feira, 6, para participação na feira.

Retorno à sociedade

“Temos uma tradição muito forte na pesquisa e no ensino. A ciência que a gente pratica aqui é muito diversa, de alta qualidade, em várias áreas, como na virologia, microbiologia médica e na microbiologia em geral. A inovação vem para aproveitar tudo isso e gerar produtos que possam reverter em benefício para a sociedade”, disse a diretora do Instituto de Microbiologia, Beatriz Meurer.

“Essa segunda edição está maior porque obtivemos patrocínio da Capes e de empresas. Eu sempre achei que nós, pesquisadores, tivéssemos outras fontes de interação financeira, ainda mais porque a parte de biotecnologia no Brasil é muito difícil de se desenvolver com apoio público somente. Por isso, precisamos da interação da universidade e de empresas, e de expor mais o que fazemos para aumentar a participação da comunidade universitária”, explicou a coordenadora do Laboratório BioInovar e ex-diretora do Instituto de Microbiologia, Alane Beatriz Vermelho,

A aproximação entre o Instituto de Microbiologia e a Fiocruz foi comemorado pela professora, e já rendeu frutos com a criação da disciplina de pós-graduação Empreendedorismo e Inovação, que será oferecida pelas duas casas.