A UFRJ pode vir a construir um memorial para lembrar os mortos da comunidade universitária atingidos pela covid-19. A proposta do decano do CCS Eurico Nasciutti foi apresentada num ambiente de comoção que envolveu o minuto de silêncio em homenagem às vítimas logo na abertura da sessão do colegiado. Os conselheiros receberam bem a ideia do memorial. O decano lembrou que nos últimos 15 dias o CCS perdeu três estudantes. Ele disse que o centro se antecipou e já entrou em contato com a prefeitura universitária para ver como viabiliza a homenagem.

 

 

O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), uma das mais importantes unidades de saúde pediátrica do Rio de Janeiro, recebeu nesta quinta-feira 22 a visita do Sintufrj Itinerante.

A unidade móvel do sindicato que desde segunda-feira, 19 de outubro, faz um périplo pelas unidades de saúde na UFRJ atendeu diversas demandas de servidores, inclusive de outras unidades da universidade.

“Acabei de sair do atendimento móvel e fui muito bem atendida pelos funcionários e advogada. Muito boa essa iniciativa do sindicato”, disse Valéria Medrado, técnica de enfermagem do IPPMG.

O depoimento de Sandra Rios, registrado em vídeo, vai na mesma linha do comentário de Valéria. O “Sintufrj vai até você” é a ideia força dessa ação da Gestão Ressignificar que ganha outra dimensão nesses tempos de pandemia.

CONFIRA O DEPOIMENTO:

Número representa o maior patamar já visto no país. Crescimento similar também foi registrado na faixa entre 25 e 29 anos

Matéria retirada do site da Revista Fórum.

Por causa da pandemia do coronavírus, 35,2% dos jovens entre 20 e 24 anos estão sem estudar ou trabalhar no país. O número representa um aumento de 6,6% em relação ao último trimestre de 2019, que registrou 28,6% de pessoas nessa situação. Trata-se do maior patamar já visto e o maior avanço já registrado, especialmente em um intervalo de apenas seis meses.

De acordo com o levantamento da FGV Social, jovens entre 25 e 29 anos também sofrem da mesma situação. A população de “nem-nem” nesse grupo subiu de 25,5% para 33% no mesmo período.

“O problema está no mercado de trabalho, principalmente para os que estão se formando. Junta-se a crescente desigualdade educacional com a dificuldade dos jovens formados de se inserir no mercado de trabalho”, afirma o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria, para o jovens que têm entre 18 e 24 anos, a queda no emprego foi de 21,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019. Na média, a perda foi de 10,7%.

O último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já apontava para um aumento do desemprego no país durante a pandemia. Segundo o estudo, 15,3 milhões de trabalhadores estão sem procurar vaga. A estimativa é que parte dessas pessoas vá para informalidade e outra deixe o mercado definitivamente após a pandemia, já que a concorrência será grande.

 

 

O Conselho Universitário aprovou na sessão desta quinta-feira 22 resolução que estabelece normas para o ingresso na carreira do magistério superior da UFRJ. As regras para o concurso ampliam as políticas afirmativas na forma de cotas para pessoas com deficiência e negros.

A resolução modifica a forma de ingresso de docentes, fazendo com que a lei de cotas seja aplicada. Além do esforço de todos que se debruçaram sobre a proposta, mencionado pelos conselheiros, a reitora Denise Pires disse que a Procuradoria da UFRJ também contribuiu para a construção do texto para atender a lei que reserva 20% para negros e pardos e um percentual menor para pessoas com deficiência. Denise saudou a resolução como uma ação antirracista.

O parecer foi aprovado com 48 fotos favoráveis, uma abstenção e um contrário. Agora falta apreciar os destaques, entre os quais um referente a proposta da prova escrita ser ou não opcional.