Em Rondonia, governo é suspeito de fraudar relatórios sobre número de leitos para evitar lockdown

O Brasil registrou 1.214 mortes e mais de 61 mil novos casos da covid-19 somente nesta terça-feira (26), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o país já é “o sexto que mais vacinou no mundo”. A afirmação, no entanto, não tem base na realidade. Até agora, foram vacinadas menos de 850 mil pessoas.

De acordo com monitoramento da plataforma Our World in Data – parceria entre a Universidade de Oxford e a iniciativa global Change Data Lab – o Brasil vacinou menos de 1% da população.

O índice exato desta terça-feira (26) era de 0,4%. Proporcionalmente o país é, na verdade, o sexto que menos vacinou entre as nações que já iniciaram a imunização. Em números absolutos é o 15º com mais doses aplicadas.

Os dados falsos foram repassadas pelo presidente a investidores estrangeiros, durante uma conferência do banco internacional Credit Suisse.

Ele estava acompanhado dos ministros Paulo Guedes, da Economia, e Ernesto Araújo, de Relações Exteriores. Além de mentir sobre o número de vacinados, Bolsonaro disse que os relatos sobre mortos no Brasil são “forçados”. O presidente não deu as fontes das informações.

Atualmente, o número de pessoas que já foram contaminadas pelo coronavírus no Brasil chega a 8.933.356. O total de casos fatais registrados desde o início da circulação do vírus em território nacional é de quase 219 mil. A soma de mortes registradas nas três primeiras semanas do ano já é superior a tudo o que foi observado em dezembro de 2020.

Suspeita de fraude em Rondônia

O Ministério Público de Rondônia apura possibildade de fraude em dados sobre número de leitos de UTI no estado. As informações, repassadas em relatórios do governo local podem ter sido maquiadas para evitar que fossem decretadas medidas mais rígidas de fechamento do comércio e de serviços.

Segundo o MP, os documentos apresentados indicavam a existência de vagas disponíveis, mas a fila de espera para internação chegava a ter trinta pessoas. Há a suspeita de inserção de leitos fora de operação nos documentos. São vagas de um hospital de campanha que não está em funcionamento por falta de profissionais para atuarem no local.

As informações supostamente fraudadas constam em relatórios do mês de janeiro. Documento do último dia 20 ainda relatava existência de leitos. Três dias depois, o próprio governo do estado admitiu colapso, falta de vagas e anunciou que estava em negociação com o governo federal para transferência de pacientes a outros estados.

Saiba o que é o novo coronavírus

É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.

Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

 

 

Depois de quase um ano de crise sanitária, O Ministério Público do Trabalho (MPT), através da Procuradoria Geral do Trabalho, decidiu por uma medida de proteção às trabalhadoras gestantes. Uma nota técnica da procuradoria defende que, sempre que for possível, elas trabalhem de forma remota.

Além disso, o MPT orienta nesta nota que se o trabalho à distância não for compatível com a função desempenhada, seja assegurado o direito destas trabalhadoras de serem dispensadas do comparecimento ao local de trabalho com remuneração assegurada. Esse direito é devido a todas as trabalhadoras, sejam celetistas ou servidoras públicas.

“Através desta nova nota técnica o Ministério Público do Trabalho amplia à proteção à gestante. Ratifica também o afastamento por atestado médico sem necessidade de apresentar a CID – Classificação Internacional de Doenças. A trabalhadora pode ser atestada por estar grávida e fazer parte do grupo de risco para Covid-19. E mesmo no caso de ter de ir para um setor de menos risco, isso é orientado para que seja em último caso”, explica o assessor para segurança do trabalho do Sintufrj, engenheiro Rafael Borher.

 

 

 

O atendimento previsto para esta semana da unidade móvel do Sintufrj no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) não irá acontecer por causa de obras de calçamento no Poeirão – a área onde a van do Sintufrj Itinerante estacionaria. A agenda será retomada na próxima semana.

INST. DE GINECOLOGIA 21/10/2020