Entre quinta-feira (18) e sábado (20) mais de 250 aposentados(as), aposentandos (as) e pensionistas reuniram-se no IX Encontro Nacional da Fasubra. Foram três dias de intensos de debates em Brasília sobre caminhos de resistência e luta frente aos ataques do governo Bolsonaro aos direitos da categoria – cujos detalhes serão relatados na próxima edição do Jornal do Sintufrj.

De acordo com a coordenadora de Aposentados(as) e Pensionistas do Sintufrj, Ana Célia Silva, o encontro cumpriu com o objetivo de formação. Ana Célia enalteceu a qualidade das palestras, assim como as atividades de acolhimento. Estas, para ela, singular e saudável, muito necessário para pessoas da terceira idade.

Todos os assuntos elencados na programação foram pertinentes e muito bem colocados. Foi um encontro que promoveu formação sindical. Além dos temas que foram abordados de forma profunda, como o Estatuto do Idoso; direitos não cumpridos no atual Governo; e os malefícios do Decreto 10.620/21 na vida dos aposentados com o propósito de promover o INSS com fins lucrativos.

Luta de todos

Nivaldo Holmes fez também uma avaliação positiva. “O encontro teve uma participação expressiva com mais de 250 companheiros. Para mim o saldo foi positivo e ficando claro que os desafios a serem enfrentados, como o decreto 10.620, são para quem está aposentando e para quem ainda vai se aposentar. É uma luta de todos”, declarou o coordenador de Comunicação do Sintufrj, Nivaldo Holmes Filho, também dirigente da Fasubra.

Nivaldo lembra que alguns Institutos Federais  já transferiram a gestão das aposentadorias e pensões desses servidores para o INSS, conforme determina o decreto, e que na UFRJ foi entregue ano passado pela UNIR à reitora documento alertando sobre os prejuízos aos servidores e cobrando uma posição.

O EVENTO contou também com acolhimento, aquecimento e animação, que foram praticados para o despertar da importância e dos benefícios da atividade física.

 

“Assumo com muita vontade de mudar, de unir forças para fazer diferente”, se comprometeu Andreza Balbino ao tomar posse nesta terça-feira, 23, como uma das coordenadoras-gerais da Associação dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Asunirio), gestão 2022-2024. O termo de posse foi assinado pelos 20 dirigentes eleitos na assembleia extraordinária, quando também a ex-diretoria prestou contas das finanças e do patrimônio da entidade.

A solenidade foi prestigiada pela Fasubra e por coordenadores e diretores de outras entidades sindicais da base da Federação, como o Sintufrj, Sintuff e Sintu-RJ, pelo Sepe-Niterói, pela associação de docentes da Unirio, DCE e o Centro Acadêmico de História da instituição. Também saudaram a nova direção os candidatos do PCB ao governo do estado do Rio, Eduardo Serra, e ao Senado, Hiran Roedel, e a candidata a deputada estadual pelo Coletivo Feminista do Psol, Ivanilda Reis.

Compromissos

“O nosso desafio é transformar a Asunirio em um sindicato combativo e que represente todos os trabalhadores que compõem essa universidade”, afirmou o coordenador-geral Rodrigo Ribeiro. Uma das preocupações da nova direção é com a gestão autoritária e vertical da Ebserh no Hospital Universitário Graffé e Guinle, um dos legados do reitor imposto há dois anos.

“Num olhar identificamos uma mensagem enorme do servidor”, disse Oscar Gomes, que complementa a nova Coordenação-Geral da Asunirio, referindo-se principalmente aos trabalhadores do hospital, “que estão largados”, e de outros setores da universidade, vítimas de assédio moral e sexual.

Saudação

“Desejo muita sorte e muito trabalho, e que essa nova direção realize o que nós não conseguimos realizar”, saudou o ex-coordenador-geral Wagner Miranda.

O coordenador de Comunicação do Sintufrj, Cícero Rabello, afirmou: “Estaremos juntos na Candelária e na Fasubra para dizer não ao ponto eletrônico, à Ebserh e na luta para recuperar todos os direitos que nos foram retirados”.

“Parabenizo os coordenadores eleitos e desejo a todos um bom trabalho”, saudou a diretoria empossada da Asunirio, o coordenador da Fasubra e do Sintufrj, Nivaldo Holmes. Ele citou a plataforma de lutas entregue pela Federação ao ex-presidente Lula, que reivindica a revogação de leis que retiraram direitos dos servidores, o fim do Teto de Gastos e da Ebserh e concluiu:  “Precisamos estar juntos na luta”.

Em nome da UNIR, Francisco de Assis desejou muita força aos companheiros e companheiras, porque ser dirigente sindical nesse momento de ataques aos servidores não fácil. Ele citou como exemplo o PGD, “que está afetando parte da gestão das universidades”.