Cerca de 400 sindicatos foram invadidos, saqueados e tiveram documentos e patrimônios destruídos pela ditadura civil-militar  imediatamente após algumas horas da consolidação do Golpe de Estado em abril de 1964. Dirigentes das entidades foram presos, torturados, mortos e desaparecidos. Quem conseguiu escapar, foi ao exílio.

Os sindicatos amanheceram o 1º de abril daquele fatídico ano cercado por tanques de guerra. Foi repressão direcionada às direções das entidades mais combativas, que lutavam na defesa dos trabalhadores e por transformações no Brasil.

O golpe civil-militar teve objetivo essencial de silenciar trabalhadores que fortaleciam a sua organização e enfrentavam a exploração. Tanto é que as primeiras medidas da ditadura determinaram mudanças nas leis trabalhistas, revogaram a lei da estabilidade no emprego e implantaram o arrocho salarial.

É o fantasma de golpe que Bolsonaro traz para a realidade brasileira. Com o mesmo objetivo: defender privilégios de uma minoria, estabelecer repressão sem freios sobre trabalhadores e o povo que sofre com desemprego, fome, miséria, inflação, falta de perspectiva para a juventude da classe trabalhadora e dos setores mais vulneráveis da população.

Portanto, os golpistas têm que ser enfrentados nas urnas e nas ruas. GOLPISTAS NÃO PASSARÃO!

#ditaduranuncamais

 

REPRESSÃO NAS RUAS do Rio de Janeiro sob a ditadura
INVENÇÃO BRASILEIRA, o pau de arara supliciou milhares de trabalhadores nas câmaras de tortura nos porões criados pela ditadura civil-militar com o envolvimento direto do Exército e das Forças Armadas