Na reunião da Maternidade Escola, nesta segunda-feira, 4, o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, explicou todo o processo de tentativa de adesão da Ebserh pela UFRJ, tirou dúvidas e alertou sobre o impacto negativo para os hospitais universitários e trabalhadores da universidade.
A Maternidade Escola, como se sabe, é uma das unidades de saúde programadas pelo contrato que a Reitoria quer firmar com a empresa para ser entregue a uma administração terceirizada. O HUCFF e o IPPMG são as outras duas.
“A Ebserh tem 12 meses para acabar com os vínculos precários nos hospitais. Então quem não é RJU vai ser mandado embora. E já os RJUs estão sendo cedidos a Ebserh e está havendo uma briga judicial entre as Reitorias e a Ebserh”, alertou Esteban Crescente.
Esteban falou sobre a intensa mobilização para o Consuni desta quinta, 7 de dezembro, e chamou e convocou os servidores do hospital a participarem da reunião. O objetivo é pressionar a Reitoria para que se obtenha mais tempo para o debate antes de decisão precipitada.
Caminho errado
Para o coordenador de comunicação do Sintufrj, outro dirigente presente à reunião, Nivaldo Holmes, “eles (Ebserh e apoiadores) querem cumprir metas. E nós somos a resistência, principalmente para manter o quadro RJU nos hospitais.
“A UFRJ está no caminho errado. Buscando verbas para os hospitais universitários, em vez de procurar angariar verbas para todas as unidades”, completou Nivaldo.
“A batalha não está perdida. Será muito bom termos o pessoal dos hospitais na sessão do Consuni dessa quinta-feira. É uma situação difícil e precisamos de vocês para levar essa luta. É resistir!” conclamou Esteban.