Servidores/as técnico-administrativos/as em greve desde 11 de março na universidade cumpriram na manhã desta terça-feira (19) mais uma etapa da jornada de esclarecimentos e mobilização do movimento. O cenário foi o pátio do campus da Praia Vermelha, cujas instalações estão castigadas pela falta de manutenção de sua infraestrutura resultante da asfixia financeira da UFRJ. Como se sabe, nesta quarta-feira, às 10h, a assembleia de greve será no auditório Manoel Maurício, ao lado da biblioteca do CFCH. O ato teve participação de representantes do Andes-Sindicato Nacional, do DCE Mário Prata, de companheiros da Unirio (também em greve) e dirigentes e militantes do Comando Local de Greve. Um panfleto numa linguagem quase didática e que apresentava os pontos defendidos na greve foi distribuído à comunidade universitária. Em algumas intervenções, houve a convocação para que os trabalhadores e trabalhadoras participem das ações de greve na defesa da Carreira, de reajuste salarial e de orçamento para a universidade.
Ao discursar na inauguração do restaurante universitário, reitor da UFRJ voltou a declarar apoio à greve dos trabalhadores
O Centro de Tecnologia (CT) ganhou um novo bandejão – no espaço no qual durante décadas funcionou o restaurante Burguesão, de uma cooperativa de professores.
A inauguração na segunda-feira (18) foi comemorada por representantes da União Estadual dos Estudante (UNE), do DCE Mário Prata e de Centros Acadêmicos.
O movimento estudantil atribui à luta dos estudantes a construção de um novo restaurante universitário – luta que recebeu o apoio do Sintufrj.
O reitor Roberto Medronho, pró-reitores e decanos prestigiaram o evento.
Camile Paiva, do DCE, destacou a importância da mobilização para que se possa ter mais bandejões; Thais Raquel, dirigente da UNE, ponderou que o bandejão não seria inaugurado sem a luta histórica do movimento estudantil.
O reitor ressaltou a importância dos trabalhadores que ajudaram a construir aquele momento e a pressão do movimento estudantil.
Apoio à greve
Medronho aproveitou a ocasião para, como vem repetindo, declarar apoio à greve dos trabalhadores da universidade. “Sem eles a UFRJ não funciona”. Disse que pretende que seja oferecido também café da manhã em todos os campi (garantiu que fará até o final da gestão) porque é dever da Reitoria dar assistência aos estudantes especialmente os que moram mais distante.