Ao nomear uma docente para a direção da Coordenação de Políticas de Saúde dos Trabalhadores da UFRJ (CPST), a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) põe em xeque conquista da categoria. E isso ocorre em meio a uma crise na CPST, iniciada com as mudanças nas rotinas de trabalho, sem a participação dos profissionais, e estoura com a destituição da dirigente anterior, que se colocou ao lado das equipes de trabalho.

Os trabalhadores da CPST reivindicaram uma reunião com a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) e chegaram a propor a constituição de uma lista tríplice para escolha de uma nova coordenação. Mas também não foram atendidos em nenhuma das proposições. A PR-4 optou por manter a dureza no trato com a situação, sob alegação de que se tratava de um cargo de confiança.

Posição do Sintufrj

O sindicato defende a democratização na escolha da coordenação da CPST, porque a luta neste momento dos técnicos-administrativos em educação na UFRJ é por democratizar as relações de trabalho. E nessa pauta está incluída a eleição direta para reitor – uma histórica reivindicação da categoria.

A docente nomeada pela Reitoria para o espaço antes sempre ocupado por um técnico-administrativo é da área de fisioterapia, portanto, sem formação especial direcionada à saúde do trabalhador. (FOTO: RENANSILVA)

REUNIÃO NA CPST no início de julho, com participação de dirigentes do Sintufrj e da Fasubra, resultou num manifesto dos trabalhadores

 

A Comissão Central de Acompanhamento do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) da UFRJ reuniu-se de forma híbrida nesta quarta-feira, 31 de julho, para discutir a organização de um seminário com objetivo de aprimorar o PGD e dar sequência a sua implantação na UFRJ.

O seminário está sendo construído para outubro, pois há uma data limite para a UFRJ adequar seu PGD. Nele, propõe-se a troca de experiências e apresentação de sugestões para o aprimoramento do programa. O PGD foi aprovado no Conselho Universitário por unanimidade em março de 2023 e teve a participação de diversos atores da universidade, como o Sintufrj e conselheiros.

E desde então a experiência desse programa vem sendo realizada em 47 unidades da UFRJ. De acordo com as normas o PGD só poder ser implantado por adesão e sua comissão tem caráter permanente podendo aperfeiçoar elementos da aplicação longo do processo.

Entenda

O Programa de Gestão e Desempenho (PGD) é o modelo de gestão instituído pela Administração Pública Federal por meio do Decreto nº 11.072/2022 e regulamentado pelas Instruções Normativas nº 24/2023 e 52/2023. O PGD permite o controle de entrega de tarefas pactuadas entre trabalhadores e chefias (em substituição ao controle de frequência), e prevê as modalidades de trabalho presencial e teletrabalho parcial ou integral.

O Programa de Gestão e Desempenho da UFRJ foi aprovado no Consuni em março de 2023, sendo criada uma Comissão Central de Acompanhamento para elaboração de normas complementares e a implantação de um sistema de acompanhamento. A comissão é permanente e de caráter consultivo, presidida pelo pró-reitor de Pessoal (PR-4) e composta por um representante da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, três da PR4, um da Pró-Reitoria de Gestão e Governança, um da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação, três da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS), dois do Sintufrj, dois da Adufrj e um do DCE Mário Prata.