O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Otávio Costa, fez o cálculo: a média de idade dos jovens envolvidos na resistência à ditadura egressos do movimento estudantil era de 25 anos. No evento Lembrar para não esquecer organizado pela UFRJ nesta sexta-feira (16) no auditório da associação de jornalistas um dos momentos mais marcantes foi a manifestação dos do estudantes do DCE da universidade que leva o nome de Mário Prata, vítima da sanha repressiva dos 21 anos (1964/1985)  de noite sombria que marcou a história do Brasil.

O coordenador do Sintufrj, Esteban Crescente, expressou no seu rápido mas incisivo discurso a repulsa ao arbítrio a serviço da classe dominante no país e a coragem e generosidade de quem expôs a vida para lutar contra as injustiças. Esteban trouxe para os dias de hoje o enfrentamento ao fascismo presente no ânimo golpista que ameaça a democracia e a liberdade de organização dos trabalhadores. Emociou a leitura dos 25 mortos e desaparecidos feita pelo reitor Roberto Medronho. Matéria completa na edição do Jornal do Sintufrj.

A gravação da manifestação dos estudantes do DCE, a fala de Esteban Crescente e a homenagem aos mortos e desaparecidos da UFRJ está no canal da universidade no Youtube.

NA ABI, representantes dos trabalhadores da UFRJ no evento Lembrar para não esquecer organizado pela universidade
ESTEBAN descatou a resistência ao facismo e a defesa da democracia na conjuntura de hoje

 

GRUPO DE CANTORES E MÚSICOS da Escola de Música da UFRJ relembraram canções da década de 1960 já na resistência ao golpe
MOMENTO MARCANTE da homenagens aos mortos e perseguidos da ditadura foi protaganizado pelos estudantes do DCE Mário Prata, da UFRJ