O GT Carreira desta segunda-feira, 7 de outubro, reuniu mais de 30 pessoas, na sala de reuniões do Sintufrj e em modo remoto, para avaliar os encaminhamentos do Seminário de Carreira da Fasubra (dias 26 e 27 de setembro, na Universidade de Brasília).

Os depoimentos dos que participaram do fórum nacional reiteram os elogios às propostas apresentadas pelos subgrupos para os quatro temas em discussão nos GTs de todo país e na Fasubra: Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), Reposicionamento de Aposentados, Desenvolvimento e Racionalização de Cargos.

Os presentes definiram também uma série de outros encaminhamentos, preparando a continuidade da discussão das propostas elaboradas pelo grupo na próxima assembleia no dia 10, quinta-feira.

Os dois dias de paralisação indicados pela Fasubra , indicada pela Fasubra para outubro visa pressionar o governo pela inclusão dos quatro pontos que ficaram de fora da minuta apresentada pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI) sobre o acordo de greve (regra de transição para a capacitação, RSC, reposicionamento de aposentados e cargo Amplo de Auxiliar em Educação).

A reunião do GT foi aberta com a avaliação de cada integrante da delegação do seminário e da plenária da Fasubra (28 e 29 de setembro). “O pessoal (participante) da plenária apresentou realmente uma boa receptividade ao nosso trabalho que acabou (em alguns casos) servindo como guia (como no caso da pontuação para percepção do RSC)”, disse o coordenador de Comunicação da Fasubra Francisco de Assis.

 

Segundo ele, isso aconteceu com todo o trabalho que o Sintufrj apresentou, todo relatório: “É importante valorizar esse trabalho. Agora, o grupo vai retomar novamente à discussão, tanto do RSC como da Racionalização”, disse ele, explicando que entre os pontos elogiados está a qualidade do trabalho. O trabalho deve se somar ao relatório do seminário da Fasubra (que estava para ser divulgado). E, então, a assembleia vai avaliar”, acrescentou.

“O encaminhamento que a gente aprovou do RSC é que tudo que a gente fez vai ser submetido à aprovação, mais as incorporações que vierem do relatório geral”, explicou. Outro encaminhamento foi a proposta de referendar a delegação para a plenária virtual de toda representação que esteve presente no recente seminário e na plenária.

Elogios

Marisa Araújo integrante do GT, e do subgrupo que formulou a proposta de RSC, conta que o trabalho foi apresentado junto com outros três. “O nosso está sendo super elogiado porque a gente foi bem abrangente (em particular detalhando a questão da pontuação). Eu até defendi (o tema). Ninguém tinha feito isso no país inteiro. Alguns fizeram com critérios um pouco diferentes do nosso. Mas quem viu o nosso, como a gente categorizou, gostou bastante do nosso trabalho, muito elogiado, inclusive pelos membros da CNSC. Para a Assembleia, o que a gente decidiu é que a gente vai continuar defendendo o nosso trabalho. A gente vai tentar incorporar alguma coisa ou outra que veio de fora, mas a defesa vai ser do nosso trabalho, do que a gente fez aqui e continuar trabalhando. Porque tem coisas a acrescentar”, comentou.

“O seminário foi bastante esclarecedor. Foi a primeira vez que eu participei tanto do seminário quanto da plenária. Pude participar bem de perto do grupo de trabalho, trocar informações, eu achei bastante proveitoso e fiquei muito satisfeita de ver que o trabalho que nós fizemos no GT foi muito bem recebido pelas outras entidades, pelos outros sindicatos e outros grupos. Fomos muito elogiados, tanto no caso do RSC quanto da Racionalização, porque nós fizemos um trabalho bem completo. A gente trocou informações e eles aproveitaram bastante do nosso trabalho. E teve algumas alterações que vão descer (da Fasubra para as bass). A expectativa é que a gente também possa apresentar esse trabalho na Assembleia para que a Assembleia possa discutir junto com a gente a melhor forma de fazer as alterações que precisam ser feitas. Mas em sua maioria houve consenso no nosso trabalho, o que realmente foi que teve descenso, que acabou no final a plenária voltando a favor, foi com relação aos doutores no RSC, mas a gente vai trazer isso de volta e dar continuidade à discussão para complementar o trabalho”, disse Selene de Souza, também integrante do GT.

Ela lembra que, em breve haverá outra plenária da Fasubra, desta vez remota, on line,(dias 24 e 25 de outubro), em que esse trabalho vai continuar. Selene destaca o momento de stress que foi para os participantes da plenária quando chegou a notícia de que o governo havia suspendido RSC e outros pontos do acordo. “Então a gente vai ter que pensar também sobre o que a gente já tem, considerando que o RSC é só para abril de 2026. Outro ponto (retirado do acordo), é o cargo de auxiliar educacional. Vamos levar para a assembleia. E o trabalho vai continuar até completar o prazo (máximo previsto no acordo) de 180 dias (acaba em dezembro)”, concluiu.

Aposentados e aposentados protestam

Depois da reunião do GT, houve outra, de organização da ida à Brasília do grupo que participarão XI Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Fasubra, dias 15 a 17, também na UnB, em Brasília) e do ato que será realizado dia 16, no MGI, em protesto pela retirada da minuta do reposicionamento e demais pontos.

Dirigentes do Sintufrj e da Fasubra e advogado do Departamento Jurídico da entidade receberam na tarde desta segunda-feira (7) um grupo de trabalhadores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUFCH).

O grupo representa insatisfeitos com o ambiente criado na unidade de saúde desde que o comando do hospital passou para as mãos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), há pouco mais de três meses.

As recorrentes situações de constrangimentos que, segundo eles, estão sendo submetidos, criam ambiente hostil no dia a dia de trabalho e, como servidores concursados regidos pelo RJU, querem migrar para outras unidades da UFRJ.

Uma representação do grupo se manifestará na assembleia geral da quinta-feira, explicando a dimensão do problema na instância política do sindicato.

São profissionais experientes – alguns com décadas de serviços prestados ao HUCFF – que hoje vivem a insegurança de determinações não formalizadas por chefias da empresa que aterrissaram na principal unidade de saúde da universidade. (Foto: Renan Silva)