Áreas de saúde, tecnologia da informação e produção cultural serão os destinos dos trabalhadores recém-ingressos na universidade

FOTOS: RENAN SILVA

Nesta segunda-feira, 2 de dezembro, coordenadores e apoiadores do Sintufrj foram dar as boas-vindas a 25 novos técnico-administrativos durante evento de acolhimento da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), na Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP).
São concursados dos níveis D e E que irão trabalhar em diversas áreas como saúde, tecnologia da informação e produção cultural. No dia 10 de dezembro eles tomarão posse em cerimônia na Praia Vermelha. A ansiedade é para saber ainda qual o local e o setor em que irão trabalhar, como os técnicos de enfermagem Jonas Nóbrega, Mayra Castro e Débora Avelar.
Mayra está muito satisfeita porque vai trabalhar na esfera federal. Trabalhava num posto de saúde em Niterói e vislumbrava passar em concurso federal. Agora será uma funcionária da UFRJ. “Estou ansiosa para começar”, declara. “Eu quero mesmo é saber para onde vou”, completa Jonas. Sobre as dificuldades que a UFRJ está enfrentando diante da asfixia financeira Débora é realista. “Garanto que ainda aqui tá melhor do que lá fora”.
Outro que vai dar um Up na carreira será Rodrigo de Araújo, que trabalhava há 3 anos na Superintendência Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (SG-TIC). “Passei para analista de TI. Fiz o concurso exatamente para galgar na profissão”.
Depois de ouvir atentamente a apresentação do Sintufrj – o coordenador-geral Esteban Crescente discorreu sobre a origem dos sindicatos, fez um apanhado da carreira e explicou sobre a identidade do técnico-administrativo em educação e suas lutas, falou sobre os ganhos da greve e exibiu um vídeo sobre a estrutura do Sintufrj-, a produtora cultural Ana Carolina Rosário se interessou na filiação. Para ela, ter segurança para trabalhar no que gosta a motivou a fazer o concurso.
“A produção cultural é uma profissão instável. E eu acredito no serviço público e nas políticas públicas, essas fundamentais para a realização de nosso trabalho. Então trabalhar como produtora na UFRJ e com a segurança que o serviço público nos dá é reconfortante”.
As coordenadoras Marli Rodrigues e Anaí Estrela falaram sobre a atuação da pasta de Políticas Sociais e o atendimento que é prestado ao sindicalizado. “Trabalho com mediação. Numa situação procuro saber se é assédio ou conflito. E digo que para estar no Sintufrj não é só se filiar. É conhecer como o sindicato trabalha”, sublinhou Anaí.
Marli distribuiu a cartilha de assédio moral produzida pelo Sintufrj e deu as boas-vindas falando de sua trajetória na universidade.
“Sintam-se felizes em trabalhar na UFRJ mesmo com todos os problemas como falta de luz, água e prédios caindo aos pedaços. Estou aqui há 37 anos, já poderia ter me aposentado, e gosto dessa universidade. Digo que a UFRJ proporciona muita coisa para nós. Entrei aqui só com o nível fundamental, me graduei em Serviço Social e estou tentando fazer o mestrado. Aqui temos liberdade de estudar e crescer profissionalmente”, disse Marli.
Para mostrar que o sindicato não se faz sozinho, como lembrou Esteban, os apoiadores Lenilva da Cruz, Norma Santiago, Selene de Sousa e José Carlos Xavier também falaram aos novos funcionários.

DIRIGENTES E APOIADORES DO SINTUFRJ distribuiram materiais selecionados de apresentação do sindicato.
COORDENADORES DO SINDICATO projetam imagens que oferecem a amplitude de funcionamento da entidade