O Sintufrj, através do seu Projeto Universidade Cidadã para os trabalhadores e trabalhadoras e da Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical do SINTUFRJ, lançou, nesta sexta-feira, dia 10, o edital sobre o processo de inscrição em 2025 dos cursos de capacitação e oficinas do SINTUFRJ.

O período de inscrição, que será on line, vai até 10 de fevereiro. O formulário estará disponível no site do Sintufrj (www.sintufrj.org.br).

Podem se inscrever nos Cursos do Sintufrj, servidores técnico-administrativos em educação da UFRJ filiados ao Sintufrj  em dia em suas relações com o sindicato, de acordo com o estatuto da entidade; seus dependentes diretos; prestadores de serviços na UFRJ e terceirizados há mais de um ano devidamente comprovado pela Direção da Unidade em que trabalha.; extraquadros; comunidade externa (com autorização da diretoria plena).

Os técnico-administrativos em educação da UFRJ terão prioridade no preenchimento das vagas que é de 40 por turma (até 10 das quais para não sindicalizados).  A distribuição por categoria é a seguinte: 30 vagas para técnicos-administrativos em educação e dependentes; para os demais, até 10 vagas por ordem de prioridade (primeiro, terceirizados, segundo, comunidade externa).

Caso o número de candidatos supere o número de vagas, haverá uma lista de espera.

As aulas iniciam a partir do dia 10 de fevereiro de 2025 para as oficinas e curso de capacitação, de acordo com a sequência dos dias da semana. Terminam dia 18 de dezembro.

Veja a seguir os dias e horários dos cursos de capacitação

 

OFICINAS do Sintufrj

Dança de Salão – tem como objetivo promover o bem-estar físico, mental e social, utilizando-se dos movimentos técnicos, formatados em métodos individuais e coletivos, através de ritmos variados.

Violão – é um curso livre para associados e dependentes, aprenderem ou se aprimorarem a tocar violão. O ensino é feito de forma coletiva, mas com atendimentos individuais, focado na prática com cifras e no vasto repertório da Música Brasileira.

Pintura – tem como objetivo promover o desenvolvimento das habilidades da arte de pintar em tecidos, telhas, madeiras, papel etc. Ligada à imaginação e a terapia ocupacional. Obs.: material utilizado durante as aulas serão de responsabilidade dos alunos

Patchwork – É a arte de unir retalhos de diversas estampas, formando diferentes design, curso de terapia ocupacional, principalmente voltadas a idosos, muito difundida nos EUA e que vem ocupando espaços no Brasil em exposições. Obs.: material utilizado durante as aulas serão de responsabilidade dos alunos

Mas atenção:

O edital informa que, para que a certificação seja concedida, o(a) aluno(a) deverá ter, no mínimo, 75% de frequência e realizar as avaliações ao longo do curso.

O aluno pode se inscrever em mais cursos, desde que o horário não seja concomitante.

No que se refere aos não sindicalizados, é preciso declaração do chefe de local de trabalho que comprove as atividades laborais. No caso de comunidade externa, será necessária carta de apresentação da diretoria do Sintufrj.

Casos omissos ou situações não previstas por este Edital serão resolvidos pela Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical do SINTUFRJ.

Veja imagens das aulas inaugurais dos cursos de capacitação e oficinas de 2023 e 2024

Fotos: Elisângela Leite

 

 

   

A Medida Provisória 1.286/2024, publicada em edição extra do Diário Oficial da União no dia 31 de dezembro de 2024, trouxe mudanças significativas para os servidores da educação. Com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2025, a MP altera profundamente o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e outros aspectos ligados aos trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (IFE).

O Sintufrj acompanhou as discussões da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) nos dias 4 e 6 de janeiro e apresenta os principais pontos debatidos, além de encaminhamentos para os trabalhadores da UFRJ.


Principais Alterações e Impactos da MP 1.286/2024

  1. Transformação de Cargos e Estrutura do PCCTAE
    • A MP trata da transformação de cargos técnicos com base nos decretos 9.296/2018 e 10.185/2019, mas exclui diversas propostas debatidas pela CNSC.
    • Novos cargos foram criados, mas sua regulamentação será feita pelo Ministério da Educação (MEC) sem a participação da CNSC.
  2. Progressão e Aceleração por Capacitação
    • A Progressão por Mérito foi mantida conforme acordado, mas a redação referente à Aceleração por Capacitação está confusa, abrindo margem para interpretações prejudiciais.
  3. Incentivo à Qualificação (IQ)
    • Regulamentação prevista em 100 dias, com correlação direta entre cargos e qualificações. Contudo, o prazo é menor do que o negociado inicialmente.
  4. Cargos Criados e Regras de Ingresso
    • A MP cria novos cargos e funções comissionadas (CD e FG), mas os requisitos de ingresso, atribuições e especialidades ainda serão regulamentados.
  5. Exclusões e Retrocessos
    • A CNSC foi retirada do processo de regulamentação da carreira.
    • Nenhuma proposta para servidores que optaram por permanecer no PUCRCE foi incluída, mesmo após discussões no grupo de trabalho.

FASUBRA Sindical promove live esclarecedora sobre a MP 1286 e acordo de greve

Na noite desta quarta-feira (8), a FASUBRA Sindical realizou uma live especial com o objetivo de esclarecer à categoria os detalhes da Medida Provisória 1286, publicada em 31 de dezembro de 2024. O evento online ocorreu das 19h às 21h e contou com ampla participação da base, reforçando a mobilização e o interesse nos desdobramentos das negociações com o governo.

Durante a transmissão, representantes da FASUBRA detalharam os pontos principais da MP 1286 e abordaram os últimos acontecimentos relativos ao acordo de greve. Os sindicalistas explicaram as etapas das negociações e as perspectivas para a categoria, destacando os avanços e desafios enfrentados no processo de diálogo com o governo.

A live foi retransmitida pelas redes sociais do Sintufrj:

Clique na imagem abaixo e veja o último informe da Direção da Fasubra:

O filme de Walter Salles “Ainda Estou Aqui” pôs no centro do debate público um retrato da ditadura civil-militar no país. Baseado no livro Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva, o filme narra a história de Eunice Paiva, mãe do autor, que precisou lutar por justiça após o marido, o ex-deputado Rubens Paiva, ser preso por agentes do regime em 1971 e desaparecer, deixando a mulher e cinco filhos.
Em tempos de tentativa de golpe e gente defendendo a volta da ditadura e de intervenção militar, o sucesso desse filme pode levar a luz para aqueles que negam as atrocidades cometidas pela governo dos generais, implantada em abril de 1964, e que depôs o governo legitimamente eleito pelo voto popular.
Do deputado ao homem comum do campo e da cidade, milhares de pessoas sofreram os horrores do regime de exceção que dilacerou famílias, ceifou vidas, torturou, baniu, cassou, exilou e desapareceu com centenas delas.
Pelos números oficiais, cerca de 50 mil pessoas foram presas somente nos primeiros meses do golpe; 7.367 foram indiciadas e 10.034 atingidas na fase de inquéritos, em 707 processos na Justiça Militar por crimes contra a segurança nacional. Quatro condenados à pena de morte, 130 banidos, 4.862 cassados, 6.592 militares atingidos, milhares de exilados e centenas de camponeses assassinados e 426 mortos e desaparecidos políticos, entre os quais se encontram 23 estudantes e dois jovens professores assassinados pela repressão na UFRJ.
A universidade, nos 60 anos da ditadura, homenageou seus integrantes assassinados, desaparecidos e perseguidos pelo regime militar. Em especial, o NEPP-DH, nos 30 anos da Lei da Anistia, em 2009, produziu um Caderno de Biografias para lembrar de seus alunos, professores e técnico-administrativos que também lutaram pelo retorno da democracia, homenageando seus jovens estudantes e professores mortos e desaparecidos.
O caderno, com pequenos fragmentos das vidas de jovens estudantes e professores da UFRJ, expõe, em breve narrativa, a luta que cada um empreendeu durante aqueles sombrios anos. Esse material foi reeditado transformando-se no “Caderno de Biografias: Anistia, Reparação e Memória” produzido pelo Serviço de Mídias Impressas, Virtuais e de Produção Editorial da Coordenação de Comunicação da UFRJ que o produziu para o evento realizado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em agosto o qual homenageou cada um deles:
1) Adriano Fonseca Filho – IFCS
2) Ana Maria Nacinovic Correa – Escola de Belas Artes
3) Antônio Pádua Costa – Instituto de Física
4) Antônio Sérgio de Matos – Faculdade Nacional de Direito
5) Antônio Teodoro de Castro – Faculdade de Farmácia
6) Arildo Airton Valadão – Instituto de Física
7) Áurea Eliza Pereira Valadão – Instituto de Física
8) Ciro Flávio Salazar Oliveira – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
9) Fernando Augusto da Fonseca – Instituto de Economia
10) Flávio Carvalho Molina – Escola de Química
11) Frederico Eduardo Mayr – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
12) Guilherme Gomes Lund. – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
13) Hélio Luiz Navarro de Magalhães – Escola de Química
14) Jane Moroni Barroso – Instituto de Biologia
15) José Roberto Spiegner – Instituto de Economia
16) Kleber Lemos da Silva – IFCS (Pesquisador)
17) Lincon Bicalho Roque – IFCS (Professor) 1
8) Luiz Alberto A. de Sá Benevides – Instituto de Economia
19) Maria Célia Correa – IFCS
20) Maria Regina Lobo L. Figueiredo – Faculdade de Educação 21) Mário de Souza Prata – Escola Politécnica
22) Paulo Costa Ribeiro Bastos – Escola Politécnica
23) Raul Amaro Nin Ferreira – Escola Politécnica
24) Sonia Maria de Moraes Angel Jones – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
25) Stuart Edgar Angel Jones – Instituto de Economia

ESSE CADERNO com pequenos fragmentos das vidas de jovens estudantes e professores da UFRJ, expõe, em breve narrativa, a luta que cada um empreendeu durante aqueles sombrios anos.
MAIS DE TRÊS MILHÕES DE PESSOAS já lotaram salas de cinema para assistir ‘Ainda Estou Aqui’

O Sintufrj fortalece a convocação para o ato em memória de Rubens Paiva e dos outros mortos e desaparecidos que foram supliciados no Doi-Codi, órgão de repressão do Exército Brasileiro durante os Anos de Chumbo da ditadura civil-militar que oprimiu trabalhadores e o país.

Ato Púlbico neste sábado, às 10h, na Praça Lamartine Babo, Tijuca