Há exatos 20 anos, em 29 de janeiro de 2004, Brasília (DF) foi palco de um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, do Ministério da Saúde. Desde então, a data marca a celebração do Dia Nacional da Visibilidade Trans, para lembrar a luta e a resistência desta população.

Nessas duas décadas, houve avanços nos direitos desta população, como a permissão do nome social em documentos e concursos públicos, a requalificação civil (quando a pessoa muda o gênero na certidão de nascimento e outros documentos), direito à cirurgia transgênero no SUS (Sistema Único de Saúde). No âmbito mundial,  em 2019, a transsexualidade deixou de ser considerada um transtorno mental pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Em 2018, Erica Malunguinho foi eleita como a primeira deputada trans do país e, dois anos depois, Erika Hilton foi a mulher mais votada no Brasil para o cargo de vereadora.

Violência contra pessoas trans

Apesar das conquistas desses direitos, ainda há obstáculos. Um dos principais desafios é o combate à violência. O Brasil permanece, pelo 15º ano consecutivo, como o país que mais mata pessoas trans do mundo, segundo a TGEU (Transgender Europe). A maioria das vítimas mortas em 2023 foi de travestis e mulheres trans, jovens entre 15 e 29 anos, que vivenciam a sua identidade de forma aberta e pública, segundo a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), uma rede de organização política de pessoas trans.

Outro desafio é o combate ao pânico moral referente ao uso de banheiros públicos por pessoas trans. O tema voltou ao centro das discussões durante a campanha eleitoral de 2022, quando o candidato à reeleição Jair Bolsonaro afirmou que o adversário Lula faria banheiros unissex, o que era uma fake news.

Uso de banheiros públicos

Desde 2015, uma ação sobre o tema tramita no STF (Supremo Tribunal Federal). O caso começou quando uma mulher trans foi impedida de usar o banheiro de um shopping em Florianópolis (SC) e processou o estabelecimento. Ela venceu em primeira instância e a Justiça determinou uma indenização de R$15 mil. O shopping, por sua vez, recorreu e reverteu a decisão em segunda instância. Com isso, a ação foi para análise da Suprema Corte.

O relator do processo no STF, ministro Luís Roberto Barroso, avaliou que a dignidade é um princípio inerente a todas as pessoas e considerou que o desconforto que a presença de uma mulher trans poderia trazer a outras mulheres no banheiro feminino não pode ser equiparado ao que a própria pessoa trans sentiria no banheiro masculino. Em 2023, a ação foi liberada para conclusão, mas ainda está sem data para entrar em pauta.

Linguagem neutra e documentos

Há ainda a luta contra a transfobia que tem se mostrado presente em projetos de lei como os que buscam proibir a linguagem neutra (como o uso de “todes” e pronomes como “elu/delu” em escolas e em esferas da administração pública); impedir o acesso de crianças e adolescentes trans a procedimentos médicos (como bloqueadores de puberdade) e proibir pessoas trans nos esportes, determinando que o sexo biológico é o único critério para definir o gênero de competidores.

Outro entrave é fazer valer direitos já conquistados. A Antra encaminhou recentemente um ofício ao MPF (Ministério Público Federal) destacando a negligência em programas governamentais que não garantem o uso adequado do nome social da pessoa trans, como o site gov.br, o Cadastro Único, o cartão nacional de saúde do SUS e o WebSUS. Também foram encontrados bloqueios no Cadweb SUS e ConectSUS, o que afeta os certificados de vacinação. Ou seja, o direito ao nome social existe, mas as plataformas não estão atualizadas para aceitar e identificar a identidade daquela pessoa.

Outro obstáculo é o novo documento de RG (Registro Social). Antes, o nome social era permitido na frente do documento. Agora, ele está no campo de trás. Além disso, foi incluído o campo sexo também na parte da frente, o que exclui pessoas que não se identificam com o sexo biológico. Para a Antra, o documento é transfóbico. A mudança foi instituída na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em abril de 2023, O Ministério de Gestão e Inovação chegou a acenar que iria retirar os campos “sexo” e “nome civil”, da frente do RG, mas a ação até agora não foi concretizada.

“A transfobia institucional impacta o acesso a benefícios sociais e a todos os direitos que estão atrelados a essas plataformas. A falta de adequação gera barreiras legais e viola direitos fundamentais”, afirma a associação.

Transfobia é crime

Em 2019, o STF decidiu que condutas homofóbicas e transfóbicas se enquadram na tipificação da Lei do Racismo, até que o Congresso Nacional aprove Lei específica sobre a matéria. Já em 2023, o Supremo equiparou ofensas praticadas contra pessoas LGBTQIAPN+ ao crime de injúria racial. Denuncie quaisquer atos de transfobia para o Disque Direitos Humanos – Disque 100.

 

Fonte: www.conectas.org/

A Direção do SINTUFRJ seguindo seu compromisso de contemplar todos os sindicalizados em dia com suas obrigações estatutárias torna público que realizará um sorteio pela Loteria Federal de quarta-feira (31 de janeiro) de 5 prêmios individuais.

 

DO SORTEIO

➡️Em anexo a este edital estamos divulgando a listagem de todos os sindicalizados que não realizaram sua inscrição para a Festa dos 30 Anos (14/12) com seus respectivos números que estarão concorrendo aos cinco prêmios;

➡️Cada sindicalizado receberá nove números para concorrer aos sorteios, porém só terá direito a um único prêmio;

➡️A entrega dos prêmios será realizada na sede do SINTUFRJ até 15 de março de 2024. Após essa data, não será possível fazer a retirada, e o prêmio será guardado para outro evento.

 

Veja os prêmios

1º PRÊMIO – TV 43” com suporte flexível

2º PRÊMIO – TV 43” com suporte fixo

3º PRÊMIO – TV 32’’

4º PRÊMIO – Air fryer

5º PRÊMIO – Multiprocessador

 

Veja seu nome e número para o sorteio:

Clique para acessar o numeros-sindicalizados-para-sorteio.pdf

 

O Sintufrj tem cobrado com insistência o pagamento dos servidores que prestaram serviço à universidade

Os servidores que trabalharam como fiscais nas provas de concursos públicos de dois editais da UFRJ foram informados que finalmente serão pagos no início do março, portanto seis meses após o serviço prestado em setembro do ano passado.

Por meio nota oficial, a Reitoria comunicou nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, que o dinheiro sairá no início de março, na primeira folha de pagamento depois do sancionamento da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 (veja a nota)

De acordo com a nota, o dinheiro só sairá agora “por falta de disponibilidade orçamentária” e que o pagamento dependia da aprovação do orçamento da União.

A falta de pagamento dos servidores foi preocupação da direção do Sintufrj que por várias vezes fez cobranças a respeito no Conselho Universitário por meio dos conselheiros da bancada técnico-administrativa, situação associada à asfixia financeira da instituição.

Na mais recente assembleia realizada pelo sindicato, um dos encaminhamentos aprovados foi nova cobrança nas próximas sessões do Conselho Universitário em fevereiro.

Cobrança

Numa dessas cobranças, a coordenadora-geral do Sintufrj Marta Batista, que também é da bancada técnica-administrativa no Conselho Universitário, cobrou, na sessão de 23 de novembro, posicionamento público da Reitoria sobre a gravidade da situação orçamentária da UFRJ que tem levado, não apenas a problemas sérios de infraestrutura, como a falta de pagamento dos servidores que trabalharam em concursos recentes (Editais 490 e 491).

“Há servidores, membros da comunidade universitária, que trabalharam nesse concurso, e estão endividados, precisam, mas até agora não tem perspectiva de pagamento”, disse, então.

Veja aqui a nota da Reitoria

Locais de recebimento das doações: sede e subsedes do sindicato (Fundão, HUCFF e Praia Vermelha)

Na sexta-feira, 19, a primeira remessa de doações recolhidas pelo Sintufrj para as famílias atingidas pelas fortes chuvas dos últimos dias foi entregue à Defesa Civil de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Roupas de adulto, bebês e crianças, brinquedos, calçados, lençóis, toalhas, cobertores e colchas, separados e embalados em sacos plásticos encheram a camionete da entidade.

Todos os coordenadores do Sintufrj estão envolvidos com a campanha, que não tem data para terminar. Aposentados e apoiadores da gestão têm sido essenciais no trabalho de reunir, classificar e organizar as doações. O objetivo é que as contribuições sejam entregues na melhor forma possível e rápida aos que estão necessitando dessa ajuda no momento.

Indique e se inscreva

Nos locais onde as doações estão sendo entregues (na sede do Sintufrj, no Fundão, e nas subsedes sindicais do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e campus da Praia Vermelha) está à disposição uma ficha para ser preenchida indicando áreas e/ou pessoas para onde devem ser encaminhadas as contribuições. Os servidores vítimas das chuvas devem se manifestar.

Sintufrj elaborou formulário – disponível na recepção da sede e subsedes – para organizar melhor as doações

 

 

A juíza Frana Elizabeth, da 26ª Vara Federal, atendendo a pedido da UFRJ, suspendeu liminar que interrompia a contratação da Ebserh pela universidade em ação do Sintufrj, decisão que havia sido concedida por ela na tarde de terça-feira (16). De acordo com a advogada Araceli Rodrigues, do escritório de advogados que atende ao Sintufrj, a alegação da juíza para voltar atrás da sua decisão foi a de que “há conexão com o Mandado de Segurança que impetramos no ano passado, em nome da Marta Batista e de outros Conselheiros”. Por conta disso, “a juíza determinou que a Ação Civil Pública fosse redistribuída ao juiz da 22ª Vara por onde corre o pedido do Mandado de Segurança”. A Assessoria Jurídica do Sintufrj está empreendendo diligências junto ao juízo buscando restabelecer a liminar.

Em defesa do SUS, da saúde de qualidade e gratuita e da democracia na UFRJ, a direção do Sintufrj vai insistir na luta contra ações que comprometem a integridade da universidade.

ACESSE AQUI O DESPACHO/DECISÃO

Conforme anunciado na última reunião, a Direção do SINTUFRJ, por meio da sua Coordenação dos Aposentados(as) e Pensionistas, em homenagem ao DIA NACIONAL DOS APOSENTADOS, celebrado em 24 de janeiro, organizou algumas atividades que serão encerradas com um BAILE TROPICAL, no dia 01/02/2024.

INSCRIÇÕES DOS INTERESSADOS NO BAILE TROPICAL

A inscrição será iniciada de forma presencial na Assembleia Geral do Sintufrj nesta quarta-feira, 17, no auditório G-122, da COPPE, às 10h. Não sendo preenchidas todas as vagas, abriremos inscrições on-line até completar as vagas contratadas.

E para valorizar os que sempre atendem ao chamado do Sintufrj, usaremos como critério de prioridade:

1- Ter participado da reunião dos aposentados no dia 12/01;

2- Participar da Assembleia Geral do SINTUFRJ no dia 17/01, no auditório da COPPE; e/ou

3- Participar do Ato Político no dia 26/01, para entrega do manifesto à Vice-Reitora.

Participe!! Confirme sua presença no BAILE TROPICAL.

NÃO DEIXE DE FAZER A PROVA DE VIDA ANUAL.

PODERÁ SER FEITA NA SUA PRÓPRIA AGÊNCIA BANCÁRIA OU NO APLICATIVO SOUGOV.

NÃO CORRA O RISCO DE FICAR SEM SEU PAGAMENTO.

Mais de 40 trabalhadores terceirizados da empresa Personal que serve ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) não receberam a segunda parcela do 13º salário (que deveria ser pago até 20 de dezembro, segundo a lei) e o salário de dezembro – que deve cair na conta até o quinto dia útil de cada mês.

O calote aos profissionais que trabalham como mensageiros e maqueiros na unidade de saúde teve um requinte de crueldade: não só passaram Natal e festas de fim de ano sem dinheiro, como ainda receberam em dezembro um contracheque fake como se a segunda parte do 13º tivesse sido paga.

A alegação da empresa é de que a universidade não teria feito o repasse para o pagamento do serviço, argumento contestado pela Reitoria que, por conta de mais esse episódio que atinge o segmento mais vulnerável entre os trabalhadores que prestam serviços à universidade, divulgou nota.

O documento destaca que “o pagamento é efetuado diretamente aos empregados pela empresa prestadora de serviços”. E adverte: “ Caso não estejam sendo cumpridos prazos contratuais de pagamento aos terceirizados, sanções contratuais serão aplicadas após a devida apuração.”

A nota da UFRJ acrescenta:
“Destaca-se que o pagamento dos empregados deve ser efetuado até o quinto dia útil do mês seguinte ao período de prestação de serviços”.

Confira aqui a íntegra da nota da UFRJ

DATA: 12/01 (sexta-feira) das 10h às 12h30

LOCAL: Sede do SINTUFRJ e pelo link

Solicite o link da reunião pelo e-mail: comunic@sintufrj.org.br

PAUTA:
➡️ Informes das Ações Judiciais sob a responsabilidade do Escritório de Advogados Rudi Cassel

➡️ Informes sobre reajuste do plano de saúde do SINTUFRJ

➡️ Aprovação de agenda de mobilização e luta pela recomposição salarial.

Sua presença será fundamental, seja presencial ou remotamente.

Coord. dos Aposentados(as) e Pensionistas do SINTUFRJ

Tem sido intensa para setores da comunidade universitária as horas que antecedem a reunião do Conselho Universitário desta quinta-feira, 7 de dezembro. A sessão extraordinária do colegiado foi convocada pela Reitoria para tentar impor a adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Mas cresce a resistência nas bases da universidade. O Sintufrj e entidades como DCE, Andes, o Movimento Fora Ebserh tem mobilizado técnicos, estudantes, docentes denunciando à sociedade a tentativa de terceirizar a gestão da saúde em uma das maiores universidades federais do país. Reunião na Maternidade Escola, com a Base do IPPMG, presença em conselhos de centros de unidade, como o do CLA desta quarta-feira, a assembleia do DCE Mario Prata fazem parte da maratona puxada pela palavra de ordem: todos ao Consuni.