Roberto Medronho (Chapa 10) e Vantuil Pereira (Chapa 20), acompanhados de suas vices Cássia Turci e KatyaGualter, realizaram o segundo debate das candidaturas à Reitoria da UFRJ nessa quarta-feira, 12, no campus de Macaé. A cada dia a disputa aumenta, pois a data da eleição, de 25 a 27 de abril, se aproxima. O próximo debate já acontecerá nessa quinta-feira, 13, às 16h, na Faculdade Nacional de Direito.

O debate foi realizado em quatro blocos. No primeiro houve a apresentação do plano de trabalho das chapas; no segundobloco dos 14 temas elencados pela comissão de consulta para debater a UFRJ, quatro foram sorteados, os quais: políticas afirmativas, políticas de pesquisa e ensino de pós-graduação, políticas voltadas para os campi Duque de Caxias e Macaé, e Nupem, políticas para as unidades de saúde.

No terceiro bloco foi a vez de a comunidade universitária inquirir, com duas perguntas aos candidatos de cada segmento , técnico-administrativos, docentes e estudantes. No quarto e último blocoos candidatos tiveram a oportunidade de confrontarem-se fazendo perguntas entre si.

A adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), como no primeiro debate na Praia Vermelha, foi motivo de confronto entre os candidatos. A adesão é criticada por Vantuil e defendida por Medronho.

No debate, como é natural, a comunidade universitária de Macaé cobrou providências dos candidatos para as especificidades do campus que sofre com falta de espaço definitivo para seus laboratórios, uma situação “provisória” que perdura há onze anos, sofre com a falta de professores e técnico-administrativos  e sofre também com problemas de assédio. Houve uma cobrança de maior atenção e compromissoda nova Reitoria para as necessidades do campus, assim como para o Instituto de Biodiversidade e sustentabilidade– Nupem.

 

O prazo de entrega de teses para publicação na edição 1409 do Jornal do Sintufrj foi prorrogado até segunda-feira, 10 de abril, ao meio-dia. Nessa data, a publicação será enviada para impressão gráfica.

Nesta quarta-feira, 5 de abril, o Centro de Tecnologia (CT) viveu uma manhã tensa. Um incêndio na sala 337, onde funciona o Programa de Engenharia Biomédica com servidores de rede de internet, um laboratório de pesquisa e uma oficina assustou os profissionais que atuam no local.

Não houve feridos, mas os prejuízos causados pelo fogo nos equipamentos e no acervo imaterial são imensuráveis, calcula o superintendente da Decania do CT, Agnaldo Fernandes. No meio do expediente a energia elétrica foi restabelecida no prédio. As causas do sinistro ainda não foram reveladas.

Como em uma roda de conversa, a direção sindical dialogou com a categoria, por meio de uma live, nesta quarta-feira, 5, sobre a importância das assembleias no dia 18 de abril, nos três campi (Fundão, Duque de Caxias e Macaé).

“Essas assembleias estão no contexto da Fasubra, porque elegerão delegados ao 24º Confuabra e debaterão nossas propostas sobre a campanha salarial, carreira e plano de lutas que serão levadas ao congresso”, qualificou o coordenador-geral Esteban Crescente.

Participaram também da live a coordenadora-geral Marta Batista e o coordenador de Comunicação Sindical Nivaldo Homes. Eles, junto com Esteban, fizeram um histórico sobre os principais acontecimentos relacionados à categoria que ocorreram desde a assembleia do dia 14 de março. Fatos esses que culminaram com a proposta de reajuste emergencial de 9% pelo atual governo e aumento de R$ 200,00 no valor do tíquete-alimentação. Dúvidas e outras informações sobre os temas pautados também foram respondidas.

No momento, encontra-se no Congresso Nacional a mensagem do presidente Lula para ser aprovada pelos parlamentares e transformada em projeto de lei, garantindo a concessão do reajuste emergencial acordado em mesa de negociação com a Fasubra e outras entidades representativas dos servidores federais. Desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff até os dias atuais, chega a 62% as perdas salariais dos técnicos-administrativos em educação das Ifes.

Assista a essa importante conversa com a diretoria do Sintufrj pelas mídias da entidade:

O Parque Tecnológico da UFRJ que abriga laboratórios e empresas completa 20 anos. É proclamado como um dos principais polos de ciência, tecnologia e inovação. Na manhã desta terça-feira (4) uma solenidade presidida pelo reitor em exercício Carlos Frederico Leão Rocha marcou o início dos eventos para marcar as duas décadas de existência do polo. A sessão foi realizado na Inovateca, um prédio em formato de cubo mágico com ambientes de estímulo a criatividade. Confira o vídeo da sessão de responsabilidade da instituição.

 

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional na sexta-feira, 31 de março, o projeto de lei para o reajuste linear de 9% para o funcionalismo público federal.

O projeto de lei objetiva ajustar o Orçamento para a concessão do reajuste sem alterar a dotação de R$ 11,2 bilhões que estava prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a reposição de perdas salariais.

Também na sexta-feira foi editada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviço Público (MGI) e publicada no Diário Oficial da União a portaria 977/23, reajustando o valor do auxílio-alimentação de R$ 458,00para R$ 658,00. Os efeitos financeiros começam a valer a partir da folha do mês de abril, com pagamento a partir de 1º de maio.

Em relação ao auxílio o Ministério do Planejamento e Orçamento remanejou parte da verba para os gastos com pessoal  para a rubrica benefícios, sem impacto no valor total destinado ao reajuste.

O projeto de lei para o reajuste e a correção do auxílio- alimentação, como se sabe, são parte do acordo firmado entre as entidades nacionais dos servidores públicos federais – Fonasefe e Fonacate – com o governo.

Pelo acordo, os servidores receberão 9% de reajuste salarial linear a partir de maio, com pagamento em 1º de junho. O envio do projeto de lei é necessário para atender às exigências da LOA e autorizar a concessão do aumento.

 

Estudantes de todo o país saíram às ruas nesse 28 de março para marcar o Dia Nacional de Lutas dos Estudantes Brasileiros

A data é histórica para o movimento estudantil sendo este dia lembrado para homenagear o estudante secundarista Edson Luis, 18 anos, assassinado por policiais militares em 1968, no Rio de Janeiro, durante a ditadura.

Na centro do Rio, houve ato na Candelária e passeata até a Cinelândia. Paralelo ao simbolismo da data os estudantes secundaristas promoveram protesto pela revogação da reforma do ensino médio realizada pelo governo Bolsonaro.Na Cinelândia falas destacaram a luta contra a ditadura e as lutas atuais do movimento estudantil.

Na Candelária houve aula pública. Quatro professores da rede estadual explicaram a população e aos estudantes presentes o prejuízos causados pela reforma de Bolsonaro a estudantes e professores.

“Com essa reforma ensina-se e aprende-se o mínimo. Houve redução da carga horária das aulas e de disciplinas. Disciplinas importantes como história e sociologia deram lugar matérias tais como “Brigadeiro caseiro”, “RPG”, “Projeto de vida”  “Quem és tu?”, completamente fora da nossa realidade. Isso está adoecendo os professores e vai comprometer o aprendizado necessário para uma disputa no Enem, por exemplo”, declarou Marta Moraes, professora de História da rede estadual de São João de Meriti e diretora do Sepe-RJ.

Mataram um estudante. Podia ser seu filho

Nesse 28 de março completou-se 55 anos da morte do estudante Edson Luis. Ele foi baleado por policiais militares durante protesto no restaurante Calabouço. Seu assassinato deu início a protestos que marcaram 1968 e levaram a ditadura a decretar o AI-5.

O ato reuniu cerca de 300 estudantes que protestavam contra as condições precárias do restaurante Calabouço, que distribuía refeições a preço popular para alunos da rede pública, e era usado como base de articulação do movimento estudantil, no centro do Rio.

A morte do estudante no Calabouço gerou uma série de protestos pelo retorno da Democracia, como a histórica Passeata dos Cem Mil, e deu força para a oposição. Mas o ano de 1968 terminou com a edição do Ato Institucional no 5 (AI-5), que endureceu mais o regime.

 

GT mulher: Filme As sufragistas

“Nunca se renda, nunca desista da luta”

O GT Mulher-Sintufrj promoveu uma atividade especial nesta segunda-feira, 27 de março. O cinedebate com a exibição do filme “As Sufragistas” pretendeu enfatizar como a falta de representação feminina nas escolhas políticas, com um Estado administrado por homens e para homens, numa sociedade que subjugavaàs mulheres — sem direito ao voto, sem direito a guarda dos filhos, salários menores –, não foi obstáculo para as mulheres irem à luta e mudar essa realidade.

O cenário do filme é na cidade de Londres no ano de 1912. Narra a vida das mulheres operárias na Inglaterra no início do século XX, trabalhadoras de uma lavanderia,e as manifestações pelo direito ao voto. Período em que as mulheres já estavam recorrendo à desobediência civil para conseguir seus direitos depois de décadas sendo ignoradas em suas campanhas pacíficas, seus argumentos esnobados e ridicularizados pelo governo britânico.

A líder do movimento das sufragistas retratada no filme lutou por uma campanha nacional de desobediência civil convocando todas as mulheres trabalhadoras a irem às ruas lutar por direitos, tendo como centro o direito ao voto. O filme é um momento histórico de reflexão sobre o direito das mulheres, tratadas como propriedade.

Trajetória de lutas

“O filme fala sobre a busca dos direitos das mulheres de forma intensa, mostrando a realidade de opressãorespondida e a luta das trabalhadoras”, analisa Marli Rodrigues, coordenadora de Políticas Sociais do Sintufrj. “Uma trabalhadora perdeu tudo: casa, marido e filho. Outra, a própria vida para que hoje pudéssemos estar aqui exercendo nossos direitos e lutando por mais”, destaca do filme a dirigente para ilustrar sua análise.

Uma das principais personagens, a Maud, diante das injustiças que lhe foram impostas como trabalhadora e mãe, vê despertar o sentido de luta com o movimento das sufragistas. Uma outra personagem, a Emily, dá a vida pela causa. Antes de morrer ela diz para Maud: “Nunca se renda, nunca desista da luta”. Sua morte criou comoção e chamou atenção para a causa levando milhares de mulheres às ruas em procissão fúnebre. O fato intensificou a luta das mulheres por direitos em todo o mundo resultando na mudança nas leis.

O filme termina mostrando algumas datas da conquista do voto feminino.  O primeiro país a reconhecer o direito para as mulheres foi a Nova Zelândia, em 1893, e o mais recente a Arábia Saudita, em 2015.A luta por  sociedade mais justa e igualitária continua e é diária. O filme “As Sufragistas” mostra um legado de resistência e lutadas mulheres por igualdade de direitos e respeito.

“O filme nos lembra que desafiar efetivamente o status quo e as opressões, especialmente se o desafio parte do próprio oprimido, tem um custo muito pessoal, demanda sacrifício. Liderar o caminho nunca é fácil, mas o silêncio permite que essas opressões continuem para sempre. Quando vemos, antes dos créditos finais rolarem, as datas do estabelecimento do voto feminino em diversos países de todo o mundo — e daqui de onde falamos lembramos que exercer nossa cidadania é um direito que nos foi garantido desde que nascemos, embora não tenha sido para nossos pais —, sabemos que a luta vale a pena. E que não podemos deixá-la morrer”, escreve Fernanda e Yuu, no site Valkirias.

 

GT mulher: Filme As sufragistas

 

A aprovação da regulamentação do Plano de Gestão e Desempenho (PGD) pelo Conselho Universitário,no dia 9 de março, foi o primeiro passo para adoção da nova forma de organização do trabalho na UFRJ.

O PGD permite, a partir da adesão facultativa, o controle de entrega de tarefas pactuadas entre trabalhadores e chefias (em substituição ao controle de frequência), e prevê as modalidades de trabalho presencial e teletrabalho parcial ou integral.

A implantaçãodo PGD está dependendo da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) emitir uma normativa complementar, para que as unidades publiquem editais e os interessados possam aderir ao programa. O conteúdo da regulamentação será discutido numa comissão de redação, que conta com representantes do GT Carreira do Sintufrj.

Etapas de implantação

Karla Rodrigues Simas, superintendente-geral de Gestão de Pessoas da Pró-Reitoria de Pessoal e presidente da comissão que elaborou a proposta para a regulamentação do PGD no âmbito da UFRJ (que foi resumida para se chegar as diretrizes aprovadas no Consuni), acredita que o programa estará disponível para todas as unidades no segundo semestre deste ano.

Segundo Simas, a equipe da PR-4 está trabalhando em cima do texto original, que será levado à comissão para os ajustes finais.“Vamos pôr o documento de pé novamente, e devemos fazer isso na próxima semana”, adianta a superintendente.

Primeira fase — A equipe já fez alguns pilotos para testar o sistema, e  assim que a normativa for concluída,Simas informou que será iniciada a primeira fase da implantaçãodo PGD em parcela significativa da Administração Central. E isso ela pretende que ocorra ainda no primeiro semestre.

 

GT Carreira-Sintufrjdebate regulamento dia 4

Tanto a direção do sindicatocomo o GT Carreira-Sintufrj participarão da elaboração da regulamentação da normativa do PGD, portanto, é muito importante que a categoria participe das discussões do grupo de trabalho sobre a carreira nas unidades.

A próxima reunião do GT Carreira-Sintufrjserá no dia 4 de abril, às 10h30, na sede da entidade.

Na última reunião do GT, dia 22 de março, foi aprovada a manutenção dos mesmos nomes para a comissão que colaborou na redação da proposta do PGD eda organização de uma reunião aberta e híbrida (presencial e remota) — ainda sem data, local e horário definidos –, para discussão da regulamentação.

 

 

O reitor indicado pela comunidade universitária terá mandato de julho de 2023 a julho de 2027. Primeiro turno está marcado para os dias 25, 26 e 27

Com a inscrição de duas chapas na terça feira (21), foi dada a largada para a sucessão da Reitoria da UFRJ, a maior universidade federal do Brasil. Embora as articulações de bastidores já tenham acontecido nas últimas semanas, a campanha formalmente começou nesta quinta-feira (21).

Como o boletim Dia a Dia Sintufrj já informou, concorrem a chapa 20 “Redesenhando a UFRJ: Democracia, Autonomia e Diversidade” liderada pelo professor Vantuil Pereira, do NEPP-DH; e a chapa 10 “UFRJ para todos” que tem à frente o professor Roberto Medronho, da Faculdade de Medicina.

Katya Gualter, da Educação Física, é candidata a vice-reitora da chapa 20. Cássia Turci, do Instituto de Química, é a companheira de chapa de Medronho.

A campanha vai até 24 de abril e um dos pontos altos serãoos seis debates organizados pela Comissão Coordenadora da Pesquisa (CCP). Eles serãotransmitidos pelo canal da UFRJ no YouTube. O primeiro será no dia 5 de abril.

 

Consulta

O processo eleitoral, para o mandato de julho de 2023 a julho de 2027, que se dará através de consulta à comunidade universitária, está marcado para os dias 25, 26 e 27 de abril, em primeiro turno. A Comissão Coordenadora da Pesquisa (CCP), criada pelo Conselho Universitário (Consuni), é quem administrará o processo.

Ela organizará debates nos campi para que as chapas sejam conhecidas. Outras unidades da UFRJ também podem organizar encontros de forma paralela, para que o voto seja o mais consciente possível. O Sintufrj pretende organizar debate entre as chapas.

A pesquisa é registrada em urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral  (TRE-RJ) e em urnas de lona. Foi definido pelo Consuni que a votação será híbrida: o corpo social votará nas urnas eletrônicas, mas professores eméritos, estudantes de graduação a distância e de pós-graduação lato sensu usarão um sistema de votação da própria UFRJ – o UFRJ E-voting System, ferramenta já utilizada por algumas unidades acadêmicas da instituição para eleições.

A divulgação dos resultados será no dia 28 de abril, e, se houver segundo turno, este será entre os dias 9 e 11 de maio, com divulgação do resultado no dia 12 de maio.

 

Etapas

Em síntese, são quatro momentos principais do processo eleitoral:

Pesquisa pela comunidade universitária;elaboração da lista tríplice pelo Colégio Eleitoral e envio ao Ministério da Educação (MEC);nomeação pela Presidência da República;posse em Brasília e transmissão dos cargos na UFRJ.

 

Pesquisa

O primeiro passo para a sucessão da Reitoria da UFRJ é a pesquisa. Nela, as chapas compostas por dois nomes, um para reitor e outro para vice-reitor, elaboram programa de trabalho e concorrem ao voto da comunidade universitária.Nesta sucessão 2023 são duas chapas concorrentes.

 

Que vota

Participam da votação professores, técnico-administrativos do quadro permanente da UFRJ e eméritos; estudantes dos cursos de graduação (presencial e a distância), de pós-graduação (lato sensu e stricto-sensu), com carga horária mínima de 360 horas, com matrícula ativa à época da pesquisa; pesquisadores vinculados ao Programa Institucional de Pós-Doutorado (PIPD) na UFRJ com registro ativo à época da pesquisa; estudantes do Colégio de Aplicação da UFRJ, com matrícula ativa à época da pesquisa, com 16 anos completos até a data do início do primeiro turno.

 

Paridade

A opinião apontada na pesquisa segue o princípio da ponderação paritária, isto é, o peso final no somatório de votos é de um terço para cada categoria: estudantes, docentes e técnicos-administrativos.

 

Primeiro e segundo turno

A pesquisa é considerada encerrada no primeiro turno se uma das chapas tiver mais votos que a soma das outras chapas, acrescida dos votos brancos e nulos, dentro do sistema de ponderação. Se não, é convocado um segundo turno com as duas chapas que tiveram os melhores resultados.

 

Lista tríplice

Esta etapa não tem vinculação formal com a pesquisa. Aqui são definidas as listas tríplices para reitor e vice-reitor que serão enviadas ao MEC. Assim, é aberto outro período de inscrições para interessados em se candidatar a esses cargos, mas desta vez sob organização da Secretaria dos Órgãos Colegiados. Tradicionalmente, para enfatizar a importância da escolha da comunidade universitária, as chapas derrotadas na pesquisa abrem mão de prosseguir com candidatura.

A elaboração da lista tríplice segue o cumprimento daLei 9.192 de 1995 que define que o presidente da República escolherá como reitor e vice-reitor de universidades federais nomes escolhidos em lista tríplice, elaborada pelo “respectivo colegiado máximo”. A lei não estabelece, entre os três, quem deve ser escolhido. O movimento dos técnico-administrativo em educação das universidades tem uma luta histórica para a mudança desta lei.

Para se ter uma ideia de como essa lei vai de encontro a democracia nas universidades, durante o governo Bolsonaro, o MEC nomeou reitores temporários em seis instituições, segundo a Andifes. Isso ocorreu na Unilab, UFS, Cefet-RJ, UFGD, UFSCar e Univasf. Eles estavam fora da lista tríplice. Em alguns casos, houve judicialização.

 

Colégio eleitoral

Depois de ouvir a comunidade universitária por meio da pesquisa, o Colégio Eleitoral é formado para a composição de uma lista tríplice para reitor e outra para vice-reitor, ainda que seja o primeiro o responsável por nomear o segundo.

O Colégio Eleitoral, universo com cerca de 90 pessoas, é composto por todos os membros doConsuni, o órgão máximo da UFRJ; do Conselho de Ensino de Graduação (CEG); do Conselho de Ensino para Graduados (Cepg); do Conselho de Extensão Universitária (CEU); e do Conselho de Curadores (Concur).

No Colégio Eleitoral, conforme a Lei nº 9.192/95 o peso é diferenciado – pelo menos, 70% de docentes em sua composição. Essa formação atende também ao Estatuto da UFRJ.

Reunido, o Colégio Eleitoral faz voto aberto e uninominal para reitor e vice-reitor, separadamente. Com os votos apurados, as listas tríplices são elaboradas em ordem decrescente dos votos dos conselheiros. A seguir, a Universidade envia as listas para homologação pelo MEC.

 

Nomeação

Em posse das listas tríplices para reitor e vice-reitor, o MEC faz a validação dos documentos recebidos e a Presidência da República analisa os nomes e nomeia o reitor. A nomeação do vice é feita posteriormente, pelo reitor escolhido, em ato da UFRJ.

Ainda que caiba ao presidente definir quem será o novo reitor dentre os três nomes elencados pela Universidade, existe um consenso, por tradição, de que o nome que encabeça a lista é o que será consagrado ao cargo.

A nomeação é feita por decreto assinado pelo presidente da República e pelo ministro da Educação, geralmente nos primeiros dias de julho.A partir deste ato, o reitor nomeado já pode iniciar seus trabalhos de forma oficial.

 

Posse

Depois da nomeação, o MEC organiza e sedia uma cerimônia de posse do novo reitor, em Brasília. Geralmente, a solenidade conta com a presença do ministro da Educação e do titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu).

Em seguida, poucos dias depois, a UFRJ organiza cerimônia de transmissão de cargos de reitor e vice-reitor que sela a transição da gestão da Reitoria da Universidade.

 

DEBATES

O período de campanha vai de 23 de março a 24 de abril, com seis debates organizados pela Comissão Coordenadora da Pesquisa.

1 – Dia 5/4, às 16h, no Auditório do Centro Cultural Professor Horácio Macedo (Auditório Roxinho), no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), no campus Cidade Universitária;

2 – Dia 11/4, às 12h, no Salão Pedro Calmon, no Palácio Universitário, no campus Praia Vermelha;

3 – Dia 12/4, às 15h, no Auditório do Bloco B do Centro Multidisciplinar de Macaé;

4 – Dia 13/4, às 16h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito;

5 – Dia 18/4, às 10h, no Bloco A do campus Duque de Caxias;

6 – Dia 19/4, às 16h, no Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), do Centro de Ciências da Saúde.

 

Com Informações do Conexão UFRJ