O governo ameaça instalar o caos na vida do funcionalismo. O ministro Paulo Guedes defendeu a reforma administrativa, com corte de salários em até 25% e ameaça de demissão de servidores, e partiu para o ataque: “O hospedeiro está morrendo, o cara (servidor) virou um parasita”, disse o ministro.
O corte de salários e a redução da jornada vão transtornar a vida da universidade. Na UFRJ, como disse o vice-reitor, Carlos Frederico, um dos setores mais afetados será o da saúde. A redução de salários e a carga horária de médicos e enfermeiros provocarão a diminuição dos atendimentos, impactando a vida de milhares de pessoas.
Somente em 2019 o governo gastou R$ 370 bilhões com o pagamento de juros da dívida pública; mais de R$ 1 bilhão com auxílio-moradia para juízes e R$ 5 bilhões com pensões para filhas solteiras de militares. A mamata continuará em 2020.
Enquanto isso, Paulo Guedes propõe cortar recursos das universidades e salários de trabalhadores para beneficiar os negócios de empresários, como da sua irmã, vice-presidente da associação nacional de universidades privadas!
É hora do basta. Parasita é o governo Bolsonaro! Cada servidor deve convencer o seu colega ao lado da gravidade da situação. O momento exige ação. Nos colocarmos na defesa da dignidade do nosso trabalho, do respeito ao atendimento à população, do funcionamento da universidade que produz pesquisa, conhecimento, que forma profissionais e transforma vidas.
Temos que pressionar os parlamentares do Rio de Janeiro e dialogar com os trabalhadores e a sociedade. A Fasubra, como entidade nacional, deve intensificar suas ações diante do tamanho da encrenca. Os fatos mostram, no dia a dia, que a construção de uma greve forte, com mobilização, é necessária! Ou enfrentamos este governo, ou perderemos ¼ dos nossos salários!