Para o acompanhamento da crise do novo coronavírus, a UFRJ criou um grupo de trabalho multidisciplinar com pesquisadores da área da saúde.
Entre seus objetivos está a produção de material de orientação para a comunidade acadêmica, estruturar o fluxo para atendimento de possíveis casos e criar um grupo de pesquisa sobre o tema.
Segundo a Reitoria, o grupo pesquisa formas mais rápidas e acessíveis para diagnóstico e prevenção da doença e o Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, coordenado pelo professor Amilcar Tanuri, já padronizou testes para detectar o coronavírus.
Por outro lado, a reitora, Denise Carvalho anunciou que o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho será referência para o atendimento de casos de coronavírus, com enfermarias de isolamento e, provavelmente, com leitos de CTI com isolamento.
Informativo
O epidemiologista Roberto Medronho, médico, professor titular de Epidemiologia, coordenador do Grupo de Trabalho e do Laboratório de Epidemiologia das Doenças Transmissíveis da Faculdade de Medicina explica que o grupo de trabalho criado para enfrentar o corona vírus reúne a expertise da UFRJ na área.
Além da organização de um boletim com informações sobre origem do vírus, forma de transmissão, sintomas e precaução (já disponível no site da UFRJ), produzido pelo grupo de trabalho, será feita uma versão resumida para divulgação entre os estudantes que, em maioria, retomam as aulas no dia 9 de março.
Março será o mês da eclosão de atos por todo o país contra o governo Bolsonaro. Nos dias 8, 14 e 18, movimentos sociais, nove centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical –, e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, promovem em conjunto diversas manifestações.
A defesa é a dos serviços públicos, empregos, direitos e democracia. A palavra-de-ordem principal é “Ditadura Nunca Mais”. Essa união é uma resposta a Jair Bolsonaro que compartilhou vídeos de apoio a ato contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, instituições que formam a base da democracia no país.
O calendário foi fechado nesta segunda-feira, 2 de março, em reunião com as centrais, movimentos sociais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. E foi consenso que em todas as manifestações desta jornada de lutas contra o governo Bolsonaro a defesa da democracia estará destacada.
O dia 18 de março marca a Greve Geral da Educação. É o Dia do Basta. Uma resposta contundente do setor ao governo Bolsonaro. As adesões ao movimento ganham fôlego em todo o país. O objetivo é organizar com professores e estudantes, um movimento forte e de grande visibilidade.
Após o dia 18 a jornada prossegue em maio, culminando com o Dia Internacional dos Trabalhadores (as), celebrado dia 1º.
Mulheres
O Sintufrj fez uma programação especial (confirma abaixo) para celebrar o Dia Internacional da Mulher. “Se as mulheres sempre precisaram estar organizadas e mais fortalecidas, agora mais do que nunca. O presidente da República não tem nenhum constrangimento de banalizar a violência contra as mulheres. Não é à toa que em seu governo o número de feminicídios aumentou absurdamente”, afirma a coordenadora-geral do Sintufrj, Neuza Luzia.
O calendário
Março
De 5 a 14
Início da jornada de lutas das mulheres
Dia 8 (No Rio o ato acontece dia 9 de março)
O Dia Internacional da Mulher, celebrado tradicionalmente dia 8 de março, e que seguirá por todo o mês, marca tradicionalmente a tenacidade das mulheres, sua resistência e a eterna luta contra preconceitos e os diversos tipos de violência.
Neste ano o brado das mulheres brasileiras será contra o presidente da República Jair Bolsonaro (defensor do machismo, do racismo e da violência), contra o feminicídio, pelo fim da violência contra a mulher, por democracia e por direitos. Em todas as capitais haverá atos.
No Rio, as mulheres farão ato no dia 9 com o mote “Pela Vida de Todas as Mulheres, Por Democracia e Contra Retirada de Direitos! Um Rio de Coragem Feminista Contra Violência e os Governos Fascistas”. A concentração está marcada para às 16h, na Candelária.
Dia 14
Este dia marcará dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes. Protestos exigindo justiça permearão as manifestações.
Dia 18 – Dia do Basta
É o dia da Greve Geral da Educação Pública. É um basta aos ataques às universidades públicas e aos seus trabalhadores. Antes deste dia a direção do Sintufrj realizará reuniões para organizar o 12º Congresso da entidade – previsto para início de abril -, tendo como centro das discussões os caminhos necessários para o enfrentamento a esse governo inimigo da educação e de tudo que é público.
Maio
1º – Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras
Atos unificados das centrais sindicais
Programação Sintufrj
11 de março – quarta-feira – Centro de Ciências da Saúde (CCS)
Roda de Conversa: Mulher no mundo do trabalho
Feira da mulher produtora
Batucada com a Marcha Mundial das Mulheres
19 de março – quinta-feira – Centro de Tecnologia (CT)
Roda de Conversa: As diversas formas de violência contra a mulher
25 de março – quarta-feira – Faculdade de Letras
Roda de Conversa: Mulher negra e seus desafios
26 de março – quinta-feira – Espaço Cultural do Sintufrj
Ato-show Samba com Democracia ao som de Mulheres de Chico