Diante da aprovação pelo Conselho Universitário do calendário acadêmico, foi ligado o alerta entre trabalhadores preocupados com eventuais pressões para o exercício de tarefas presenciais em algumas unidades. A preocupação foi manifestada no plenário virtual do Consuni pela dirigente do Sintufrj e integrante da bancada de técnicos-administrativos Joana de Angelis.
“Como será isso? Cada unidade tem suas especificidades e por conta disso caberá a cada uma determinar o que é essencial para o retorno neste momento? Quais trabalhadores  deverão desenvolver atividades de forma presencial, dando suporte para este calendário? Algumas unidades estão conversando com servidores e preparando de que forma vai acontecer. Outras estão chamando o retorno das atividades sem critério ou  discussão”, afirmou a dirigente.

Na sua intervenção, Joana de Angelis convocou todos os trabalhadores que estavam acompanhando a sessão do Consuni a participarem das instâncias deliberativas das unidades e centros e, assim, debater a questão.

Ela destacou na sessão do conselho: “É essencial que o processo possa se dar sem deixar ninguém para trás e mantendo a garantia de proteção da vida de trabalhadores e trabalhadoras”.

Outro integrante da bancada de técnicos-administrativos, Francisco de Paula, disse que há relatos segundo os quais unidades estão informando que as atividades presenciais serão retomadas a partir de agosto.

A reitora Denise Pires disse que não tinha chegado a ela nenhuma informação sobre esse tipo de atitude. E foi enfática: “Reiteramos que não é essa a orientação da Reitoria da UFRJ”, disse, com ênfase, explicando que o plano de Contingência da UFRJ está no site Coronavírus da UFRJ e é balizador das decisões neste momento de pandemia. A reitora acrescentou que as referências para tomadas de decisões na universidade nesse período de crise sanitária são os GT Covid e o GT Pós-Pandemia que se orientados por critérios científicos. Ensino remoto não pressupõe trabalho presencial, deixou claro.

O coordenador do GT Pós-Pandemia e pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp, explicou que o GT tem subgrupos temáticos que se dedicam à biossegurança, mobilidade, condições de trabalho, entre outros temas. E que não há nenhuma ordem diferente do que foi previsto no início da pandemia. A discussão relativa aos calendários dizem respeito à retomada de ensino exclusivamente remoto, lembrou.

“Não há qualquer alteração neste sentido”, disse Raupp, sustentando que as atividades presenciais são restritas e que a orientação da reitoria é amparada pela resolução aprovada pelo Conselho Universitário sobre o trabalho remoto.

Aulas remotas
A proposta de calendário das aulas remotas apresentadas pelos conselhos de graduação (CEG) e pós-graduação (CEPG) foram acatadas e transformadas em resolução do Consuni.

A preocupação com garantias para que todos os alunos tenham acesso aos recursos digitais foi transformada em item da resolução do conselho: o calendário das aulas de graduação poderá ser adiado caso a inclusão digital de todos os estudantes não esteja integralmente resolvida.

O chamado Período Letivo Excepcional (PLE) terá a duração de 12 semanas para a graduação. Tem início previsto em 10 de agosto e se estenderá 31 de outubro. As atividades na pós-graduação terão datas diferentes. Começam, em sua maioria, em 3 de agosto. O calendário foi adequado a cursos trimestrais que já funcionam desde 6 de julho.

Também alguns cursos de graduação, no entanto, terão seu início antecipado para a próxima segunda-feira, dia 13, segundo autorizou o Consuni. São eles os cursos de Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (todos da Faculdade de Medicina no campus do Fundão) e de Medicina em Macaé.

 

 

Será nas redes e nas ruas, com máscaras, distanciamento social e uso de álcool em gel, simbólicas, mas de peso, fortes na mensagem. Vamos mostrar ao mundo porque queremos Bolsonaro fora do governo

Matéria retirada do site da CUT. 

Sexta-feira (10) é dia Nacional de Mobilização pelo #ForaBolsonaro, com ações concentradas nas redes sociais e ações simbólicas nas ruas para preservar vidas e conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), mas de peso, fortes na mensagem.

É dia de pedir a saída de Jair Bolsonaro e todos os membros de seu governo que tem levado o país para a triste marca de milhares de mortos e milhões de infectados pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

É dia de reivindicar a saída de Bolsonaro e sua turma do comando do Brasil para por fim a onda de retirada de direitos, as ações de estímulo ao  desmatamento, os ataques à cultura, à saúde e a educação, as empresas estatais que eles querem vender a preço de banana, e tantas outras perversidades.

Sexta-feira é dia de mostrar ao governo, ao Congresso Nacional, à sociedade brasileira e ao mundo que estamos dando um basta e isso pode ser feito com ações sem aglomeração como a colocação de cruzes em pontos estratégicos e turísticos das cidades, colocação de faixas e cartazes #ForaBolsonaro em locais de grande visibilidade, como as CUTs Estaduais e entidades filiadas já veem fazendo e tantas outras ações.

Até esta quinta-feira (9), as entidades podem o gravar um vídeo de, no máximo, 1 minuto dizendo porquê precisamos tirar Bolsonaro e seus comandados do poder, usando sempre a tag #ForaBolsonaro

Exemplo: “Eu quero o ‘Fora, Bolsonaro’ porque o Brasil está à deriva e estamos há mais de 50 dias sem ministro da saúde no momento que a crise do coronavírus se aprofunda com milhares de mortos”.

Esses vídeos serão publicados no Portal CUT, onde atualizaremos com os informes de atividades e colocaremos materiais da campanha, cards, spots par rádio e carros de som, vídeos tutoriais para apoiar as manifestações a fazer stencil e cruz para levar para as manifestações.

É muito importante que esses materiais sejam veiculados nas páginas, perfis e sites de todas as entidades CUTistas e também que a marca da campanha no Facebook seja divulgada no site da sua entidade para que as pessoas possam colocar o #ForaBolsonaro em sua foto de perfil.

Nâo esqueça também de publicar cards de convocação do panelaço, às 20h do dia 10, e também do inicio, as 11h do dia 10, da ação nas redes com a tag #ForaBolsonaro, que também estão no PortalCUT.

Também é fundamental que as entidades façam outros materiais de comunicação falando sobre a necessidade de tirar o Bolsonaro usando a identidade da campanha, mas explorando os símbolos e segmentos que representam. Exemplo: Mulheres pelo #ForaBolsonaro, Trabalhadoras e Trabalhadores da Saúde pelo #ForaBolsonaro etc.

Sobre os vídeos para divulgação do ato #ForaBolsonaro, confira aqui uma breve sugestão de roteiro:

  1. Use a câmera na horizontal, de preferência fixada em algum lugar. Esteja em um local silencioso e bem iluminado. Procure o melhor enquadramento para seu rosto.
  2. Se apresente. Diga seu nome, seu estado, seu ramo/sindicato e sua função na Executiva da CUT (se for o caso.).
  3. Convoque os sindicatos e sindicalistas do seu estado e/ou do seu ramo a participarem e realizarem ações simbólicas nessa sexta-feira dia 10 de julho, Dia Nacional de Mobilização Fora Bolsonaro.
  4. Se souber, diga o que será feito no seu estado, pelo seu ramo ou sindicato nessa data. Isso é importante pois ajuda a dar concretude para nossa mobilização.
  5. Conclua explicando porque para a CUT, para seu estado ou para seu ramo é importante e urgente dar um fim ao governo Bolsonaro.
  6. Não esqueça, o vídeo tem de ter, no máximo, um minuto.

Envie o vídeo diretamente para comunicaçao@cut.org.br ou nos passe pelo WhatsApp. De preferência faça isso hoje para que a SECOM tenha tempo para editar e distribuir seu vídeo.

 

A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, oficializou comunicado sobre Resolução do Conselho Universitário (07/2020) acerca dos critérios de organização do trabalho remoto. Voltou a esclarecer (agora, por escrito) que um texto da Procuradoria sobre o assunto era opinião sem valor jurídico

CLIQUE AQUI PARA LER O COMUNICADO DA REITORIA SOBRE RESOLUÇÃO 07/2020 DO CONSUNI

Equipamento criado por pesquisadores no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular tem valor mais de dez vezes menos do que o ventilador convencional

Foram concluídos com êxito os testes com o ventilador pulmonar desenvolvido por pesquisadores do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ. O equipamento foi testado em pacientes de covid-19 internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) vítimas de crise respiratória aguda.

Em relação ao valor, o ventilador criado no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da universidade é infinitamente mais em conta. Calcula-se que Ventilador de Exceção para a Covid-19 (VInCo) – (como é chamado o equipamento da UFRJ) – custa R$ 8,5 mil, enquanto o mercado cobra cerca de R$ 100 mil para o ventilador convencional.

Os pesquisadores desenharam unidades para produção em massa, simples e rápida. A meta é produzir mil aparelhos em um mês.

Antes da testagem em pacientes, foram realizados testes in vitro e os resultados submetidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obtenção do parecer da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – que também exigiu testes prévios em animais.

Financiamento

Para que a produção em massa se inicie, são necessários recursos para que as peças sejam compradas. A Fundação Coppetec lançou a campanha receber doações através de depósito bancário, pelo Banco do Brasil – Agência: 2234-9, conta: 55.622-X. CNPJ: 72.060.999/0001-75.

Além disso, a Assembleia Legislativa (Alerj) aprovou, no dia 30 de abril, projeto de lei que permite a destinação de R$ 5 milhões para a produção do VexCo, mas os recursos ainda não chegaram. Este era o valor previsto em contrato para a produção de mil aparelhos para instituições públicas do Estado do Rio, mas, com o passar do tempo, o custo aumentou, está em torno de R$ 7 mil. Portanto, captar recursos é fundamental.

NO PROGRAMA de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ, ventilador pulmonar mais barato e para a produção em massa foi desenvolvido por pesquisadores

 

Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), enquete realizada pelo próprio ministério apontou que a maioria dos participantes preferia provas em maio

Matéria retirada do site Rede Brasil Atual.

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciaram hoje (8) o calendário de provas referentes a 2020. Os exames serão aplicados entre os meses de janeiro e fevereiro do próximo ano. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo do MECAntonio Paulo Vogel, e o presidente do Inep, Alexandre Lopes, durante entrevista coletiva, em Brasília.

De acordo com Vogel e com Lopes, os 5,7 milhões de estudantes inscritos para as provas impressas farão o teste em 17 e 24 de janeiro. Já os 96 mil inscritos na modalidade digital, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Os resultados serão divulgados a partir de 29 de março.

Conforme Vogel, a decisão pode não ser “perfeita e maravilhosa para todos”, mas a decisão foi “técnica” e mais adequada para todos, já que foi necessário articular o calendário com estados e universidades”, disse, referindo a uma enquete que apontou que a maioria dos participantes votou no mês de maio. Mas o governo acredita que o calendário não prejudicará os aprovados quanto ao ingresso nas universidades ainda no primeiro semestre.

O secretário-executivo argumentou que, caso as provas ficassem para maio, os estudantes perderiam o primeiro semestre, já que entrariam somente no segundo semestre na universidade. Segundo o Inep, as questões já estavam prontas mesmo antes de o novo coronavírus chegar ao país.

Desprezo

Se dependesse do ministério, as provas seriam feitas em novembro. Mas houve forte pressão de estudantes e professores, argumentando que a maioria dos alunos seriam penalizados. A maioria não tem acesso a internet e nem lugar adequado para estudar em casa. Com isso, aumentaria a desigualdade no acesso às universidades. Diante da intransigência do governo, houve questionamento judicial e o caso foi parar no Congresso, que votou pelo adiamento.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou o calendário adotado. “A divulgação das novas datas para o ENEM 2020 escolhidas pelo MEC (17 e 24 de Janeiro) só demonstram como eles tratam a opinião dos estudantes: com desprezo! Não escutaram as entidades estudantis em nenhum momento e ignoraram o resultado da consulta que eles mesmos fizeram!”, afirmou o presidente da entidade, Iago Montalvão, por meio do Twitter.

“É claro que a opinião de reitores e secretários de Educação é importante. Mas o MEC decidiu não ouvir os principais envolvidos na decisão das novas datas do ENEM: os estudantes. É assim que esse governo fala em democracia.”